O governador Helder Barbalho pediu maior celeridade no cronograma de etapas técnicas e administrativas para instalação da laminadora de aço em Marabá, no sudeste do Pará, nesta manhã de sexta-feira (12), em reunião com o presidente da Concremat, Mauro Viegas Neto, no Palácio do Governo, em Belém. A estimativa é de que as obras de implantação se iniciem em 2021, após concluídos os estudos de viabilidade, engenharia básica e licenciamentos necessários. A operação está prevista para 2023.
Na companhia de executivos da Concremat, o presidente Mauro Viegas Neto assegurou que o investimento de R$ 1,5 bi já tem recursos garantidos para as fases de construção e implantação da siderúrgica pela empresa.
O governador observou que a implantação da usina, com capacidade para 300 mil toneladas ao ano de aços laminados, alavanca um novo modelo produtivo para a cadeia do minério de ferro, e inicia, de fato, a construção de um novo paradigma para o segmento mineral no Pará. Por isso, ele exige atenção total ao empreendimento, tanto do setor produtivo como no âmbito da administração pública estadual.
“A importância desse empreendimento é vital na geração de novos empregos no município e para a economia paraense, com o processo de verticalização do aço. O governo do Pará está determinado em apoiar sua viabilidade, quero agilidade nas tratativas, não temos tempo a perder”, disse Helder.
Os empresários consideraram a reunião com o governador muito produtiva e elogiaram a performance institucional da gestão estadual, que tem dado respostas rápidas às demandas apresentadas pela empresa. Mauro Neto agradeceu em especial a parceria da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), conduzida pelo secretário Iran Lima, também presente ao encontro de trabalho.
Mauro Viegas Neto reiterou, ainda, o seu compromisso com o governador Helder, e enfatizou a determinação da empresa em agilizar os projetos de engenharia e de licenciamentos para materializar o empreendimento industrial.
A Comcremat atua há 67 anos no Brasil, 80% de seu capital foi adquirido pela China Communications Construction Company, em 2017, ano de chegada da chinesa no Brasil. Ela é líder de engenharia, e trabalha com estudos, planos, design de projetos básico e executivo, inspeções e planejamento e execução de empreendimentos complexos.
Por. Valéria Nascimento (SEDEME)