O governo do Pará liberou nesta quinta-feira, 2, a licença de instalação do projeto Volta Grande, que prevê a extração de ouro ao lado da barragem da hidrelétrica de Belo Monte, no município de Senador José Porfírio, no Rio Xingu. A decisão ignorou sumariamente um parecer técnico da Fundação Nacional do Índio (Funai), que reprovava informações sobre estudos atrelados aos impactos às terras indígenas da região, além de ações movidas pelo Ministério Público Federal e Defensoria Pública da União.
Com a licença de instalação, a canadense Belo Sun, dona do projeto polêmico, está autorizada a começar, efetivamente, a extração do ouro. A emissão da licença foi celebrada pela companhia, que se adiantou em publicar a notícia, em inglês, para investidores do empreendimento. A Belo Sun é controlada pelo grupo Forbes & Manhattan, um banco de capital privado que investe em projetos de mineração mundo afora.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) declarou que, “após três anos de análises, vistorias, audiências públicas e diversos estudos”, decidiu emitir a licença para extração de ouro por “12 anos de vida útil e monitoramento de oito anos após o fechamento da mina”. A licença prévia havia sido liberada em 2014 e chegou a ser suspensa pela Justiça.
A Semas informou que “o cenário municipal apresenta baixa renda populacional, abaixo da linha da indigência, além da grande vulnerabilidade social e informalidade no mercado de trabalho, elevando a dependência em relação a programas sociais dos diferentes níveis do governo, necessitando aumento de renda e diminuição da dependência para melhor autonomia financeira”.
Nos cálculos da secretaria ambiental, “o projeto apresenta a previsão de 2.100 empregos diretos em fase de implantação e 526 na fase de operação, contando com programas de comunicação social, educação ambiental, programa de realocação, negociação e inclusão social, além da capacitação de mão de obra, com qualificação profissional de integração e inclusão de jovens e adultos, saúde e segurança, apoio à gestão pública local, monitoramento de indicadores socioeconômicos, fomento ao desenvolvimento, estudos arqueológicos e educação patrimonial”.
A secretaria declarou ainda que, sobre a arrecadação, “serão mais de R$ 60 milhões somente em royalties de mineração em 12 anos, ou seja, R$ 5 milhões ao ano”. Desse total, informou 65% serão destinados ao município. “Em impostos, o empreendimento vai gerar cerca de R$ 130 milhões, em nível federal, estadual e municipal, durante o período de instalação. Uma vez operando, serão R$ 55 milhões ao ano, também para impostos nas três esferas.”
12 thoughts on “Governo do Pará libera o maior projeto de ouro do país; deve gerar mais de 2.500 empregos”
Quero muito trabalhar
Me dou bem trabalho com equipe
Sou formada em marketing
Setor admonistracao
Se possível nestas áreas quero muito oportunidade.
Sera bom pra gerar empregos
Me dou bem trabalho com equipe
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Setor admonistracao
Boa noite
sou TST e técnico em eletrotécnica, tenho Grande experiência em Campo é também em documentação e treinamentos de elétrica NR-12 MR 20 NR 33 E NR 35.
e montagem de prontuário de NR 10
Tenho formação na área Logística, ou seja operações logísticas e suprimentos
Sou engenheiro mecânico, estive em Carajás e gostaria de voltar a trabalhar nesta terra. Eng mec Rogerio 13-3469-5216
queria tanto essa oportunidade para trabalhar na mina belo sun
Abrirá muitas oportunidades de emprego qual o site pra cadastrar o currículo
Procura vaga na área da qualidade e processo, sendo que atuo na area de química as 18 anos..
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cpmo façol para candidatar