O Pará é o segundo estado com maior produção mineral do Brasil. Grande parte do montante vem de minas operadas pela Vale e Vale Metais Básicos. Atualmente, são cerca de 60 mil trabalhadores, entre próprios e prestadores de serviço mobilizados, desenvolvendo atividades de extração, processamento, expedição, manutenção e em projetos de expansão. Entre eles, está Benedito Barbosa do Vale Filho, morador de Canaã dos Carajás, que atua na unidade de mineração de cobre Sossego.
Benedito conta que era determinado em trabalhar, participava de processos seletivos e agora faz parte do gigante mundo da mineração. “Sempre busquei acompanhar as seleções e consegui. Atuar na mineração me surpreendeu positivamente, aqui é tudo muito grande e hoje estou fazendo parte disso tudo. Meu objetivo é crescer cada vez mais, fazendo faculdade e na empresa” conta Benedito.
Além de Sossego, Vale e VBM operam cinco outras unidades no Pará. Considerando a Contribuição Financeira pela Exploração Mineral (Cfem) e três outros tributos, foram gerados aos cofres públicos do Estado, União e municípios o montante de quase R$ 26 bilhões nos últimos cinco anos. Nesta soma estão incluídos: Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS), Impostos sobre Serviços (ISS), Taxa Estadual de Fiscalização Mineral (TFRM), além da Cfem. Também nos últimos cinco anos (2019 a 2023), o total de R$ 43 bilhões foram investidos em compras com fornecedores locais (empresas com matriz e filial no Pará).
Nas áreas ambiental e social, os dispêndios (voluntários e obrigatórios) somaram R$ 3,7 bilhões nos últimos cinco anos. Uma das iniciativas foi a implantação do Centro de Controle Ambiental (CCA), possibilitando reforçar os monitoramentos e ampliar a atuação preventiva para maior proteção ao meio ambiente. Além de medições feitas por analistas em campo, foram adicionados sensores, tecnologias de transmissão e câmeras de alta resolução, que permitem o acompanhamento, também, em tempo real, de indicadores ambientais durante a atividade minerária.
Na área social, uma das iniciativas são projetos com recursos aplicados diretamente em comunidades. Um dos exemplos é o Ateliê Fio de Ouro, que nasceu do desejo de grupo de mulheres empreendedoras da Vila Bom Jesus, em Canaã, em 2018 após curso de capacitação apoiado pela Vale. Desde então, o grupo vem adquirindo sustentabilidade no mercado, e no ano passado, também recebeu sede própria. As novas instalações contam com recepção, sala de treinamento ou auditório e sala de costura com 14 máquinas doadas, além de maquinário para bordado.
“Hoje estamos em nosso prédio próprio, graças a Deus e a Vale, saímos do aluguel, isso para nós foi uma conquista muito grande, estamos conseguindo vender formalmente com emissão de notas, permitindo que mais empresas comprem nossos produtos. Tudo isso contribuiu para o nosso avanço”, diz a presidente do Ateliê, Claudia Silva. O ateliê tem capacidade para atender diversificado leque de produtos, como confecção de enxovais, uniformes operacionais, camisas social e gola polo, colete, cortina, bolsas, necessarie, ecobag, e ainda peças com bordado.