E as FakeNews contra a vacinação de Jair Bolsonaro, quem será responsável?

#Opinião | Adulteração no cartão de vacina foi comprovada. A FakeNews foi consolidada e a narrativa morreu.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, fala sobre rompimento da barragem de Brumadinho em Minas Gerais / Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

As FakeNews – Notícias Falsas – têm sido uma preocupação crescente na sociedade, especialmente em tempos de polarização política e rápida disseminação de informações nas redes sociais. As consequências dessas notícias falsas podem ser graves, afetando não apenas a credibilidade dos meios de comunicação, mas também a integridade de pessoas públicas, instituições e até mesmo um lado do espectro político.

No Brasil, um dos alvos frequentes de FakeNews é o presidente Jair Bolsonaro, que já foi alvo de diversas notícias falsas e mensagens distorcidas nas redes sociais. Um exemplo disso é a afirmação de que Bolsonaro teria se vacinado contra a COVID-19, mesmo ele afirmando que não, e não tendo provas que ele tenha se vacinado. Essa notícia falsa foi amplamente divulgada pela imprensa e nas redes sociais, gerando uma grande controvérsia. Frases como “vacina pra mim e cloroquina pra você” foi amplamente divulgada nas redes sociais por adversário, principalmente quando veio à tona a informação que teria aparecido um registro de vacinação em sua conta no ConectaSUS, que agora a PF confirmou que se trata de uma fraude contra o político.

No entanto, Bolsonaro sempre negou ter se vacinado contra a COVID-19, nesta quarta-feira(3) a Polícia Federal comprovou que houve uma fraude na edição do cartão de vacinação do presidente. Apesar disso, a divulgação dessa notícia falsa causou um grande impacto na opinião pública e desgaste na imagem do ex-presidente.

É importante destacar que, embora Bolsonaro seja um alvo frequente de FakeNews, ele não é o único a sofrer com esse problema. Diversas personalidades públicas e instituições são constantemente vítimas de notícias falsas e distorcidas nas redes sociais, especialmente por simpatizantes políticos do político. Esse problema tem afetado a credibilidade da imprensa, que apesar de ter consciência da informação distorcida, dá crédito em busca de audiência e de beneficiar seu lado editorial.

Além disso, a disseminação de notícias falsas sobre a vacinação pode ser particularmente perigosa, uma vez que a vacinação é uma medida crucial para combater a COVID-19 e salvar vidas. Perigoso também, temas como este, que tem finalidade de ataque políticos sem levar em consideração as consequências desse atos, como o de agora, que mostram que todos as narrativas construídas em torno da vacinação do ex-presidente, que escolheu não se vacinar, estavam erradas e que de fato o registro de vacinação em sua carteira é fraudulenta.

Mesmo sendo fraudulento, para não reconhecer o erro em acusar o ex-presidente de ter mentido sobre sua vacinação, a grande imprensa e políticos adversários, fingindo não ter havido essa acusação política, criam em cima disso mais uma narrativa para não sair de culpados, a de que o então presidente teria incorrido em crime: a de adulterar documentos públicos, oque também não é verdade e não faz parte da narrativa anterior, de que ele teria se vacinado.

Adiante, hoje, existe no Brasil uma tentativa de atribuir a produção de FakeNews a um lado político, à Direita, que estiveram representados ideologicamente nos últimos quatro anos pelo ex-presidente. Aqui não existe nenhuma tentativa de isentar esse lado de produção de informações falsas, apenas a de que não são os únicos, e uma das grandes FakeNews produzidas pela Esquerda é esta: a de que Bolsonaro teria mentido ao dizer que não se vacinou.

A prova contra essa FakeNews está sendo noticiada neste momento em praticamente todas as plataformas e veículos de notícias. A Polícia Federal confirmou que o registro foi realizado por uma organização criminosa identificada em Duque de Caxias, especializada em inserir dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.


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