Canaã já demitiu 50 vendedores e comércio cede lugar a placas de ‘aluga-se’

Centro da cidade de Canaã dos Carajás Foto: Seny Lima

A faixa de “Aluga-se” ou “Vende-se” é o último capítulo de uma história que, muitas vezes, começou a ser escrita na implantação do Complexo S11D Eliezer Batista, mas teve o ponto final definido com a operação do maior investimento privado realizado no Brasil nesta década. Com a escalada do desemprego, a corrosão do poder de compra e o aumento do endividamento dos trabalhadores, o comércio instalado nos bairros, formado por investidores que acreditaram na ‘Terra Prometida’, sofre ainda mais com o sumiço dos clientes.

Empregados sofrem com fantasma do desemprego

Canaã dos Carajás registrou nos últimos três meses 50 demissões de vendedores. É o que mostra um levantamento feito pelo Portal Canaã com base nos dados oficiais do Ministério do Trabalho. O dado, inédito, do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostra que a ‘Terra Prometida’ contratou 34 vendedores e demitiu 50 ocasionando o fechamento de 16 postos de serviço nos três primeiros meses deste ano.

Na parcial dos três primeiros meses deste ano, as demissões de Operadores de Caixa superaram as contratações em 17 vagas formais. Os dados, do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho, revelam que o milionário município contratou 20 e demitiu 37 operadores de caixa.

Clientes somem e comércio demitiu 241 trabalhadores nos três primeiros meses deste ano na ‘Terra Prometida’

O comércio de Canaã dos Carajás demitiu 241 trabalhadores com carteira assinada e contratou apenas 181 ocasionando o saldo negativo de 60 postos de serviço nos três primeiros meses deste ano.

 

 

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