Canaã dos Carajás ganhará, a partir do ano que vem, mais cinco turmas de cursos superiores da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa). São eles: engenharia civil, engenharia elétrica, engenharia mecânica, mais uma turma de agronomia e artes visuais. Além disso, o município terá uma turma de especialização em Educação Especial e Inclusiva e mais dois cursos técnicos do IFPA.
O anúncio foi feito durante discurso na abertura da 1ª Semana Acadêmica da Unifesspa em Canaã. O evento foi realizado no Centro Municipal de Formação dos Profissionais da Educação (CEMFOPRED), e contou com a presença do reitor da Universidade, Maurílio Monteiro.

Ao discursar, Jeová destacou ainda que a prefeitura pretende construir, ainda no próximo ano, um prédio próprio administrativo para a Unifesspa, e planeja também a implantação de um Hospital Universitário, para facilitar a busca por um curso de medicina, no futuro.
Semana Acadêmica
A 1ª Semana Acadêmica da Unifespa em Canaã, realizada nesta quarta e quinta-feira (11 e 12) adotou o tema “Universidade e Sociedade: caminhos para o desenvolvimento regional”, que foi elogiado pelo prefeito. “É um papel muito fundamental, não só da Unifesspa, mas das demais universidades, estarem contribuindo cientificamente nas pesquisas, para que Canaã possa diversificar a sua cadeia produtiva e seu desenvolvimento regional”, disse.
O evento foi organizado pelos alunos dos primeiros cursos da instituição no município, agronomia e letras, trazidos com o objetivo de transformar Canaã em uma cidade universitária, e que são geridos pelo Polo Universitário. Também participaram representantes da Universidade Federal do Pará (UFPA) e do Instituto Federal de Tecnologia do Pará (IFPA).

O reitor da Unifesspa, Maurílio Monteiro, também ressaltou que a “universidade não pode ficar encastelada” e que a presença dela em Canaã, em contato com a comunidade, é decisiva para o desenvolvimento regional. “Só tem sentido essa relação com a Unifesspa, se ela se consolidar, e está se consolidando, como uma relação de transferência de conhecimentos mútuos”, pontuou.
O pensamento foi reforçado também pela secretária de Educação, Roselma Milani. “É importante essa discussão acadêmica, científica, para que a gente possa elaborar e desenvolver políticas públicas que venham contribuir ainda mais com o desenvolvimento da nossa cidade de da nossa região”.
Para os alunos, também é um privilégio poder transferir à comunidade os conhecimentos adquiridos nos cursos, como relatou a acadêmica de agronomia Lisoneide Sousa. “O curso vai trazer muitas coisas boas pra cá, pra cidade, porque aqui é uma terra fértil, é uma terra voltada pra agricultura”, disse.
“Estamos conhecendo os agricultores, estamos vendo os projetos e nós vemos que vamos poder somar com a cidade, trazer mais benefícios e ajudar com o nosso trabalho”, conclui.