Kerley Carvalhedo: Brasil um país de “todos”

Outro dia ouvi uma grande artista influente dizer que não usaria mais nenhum dos veículos de comunicação para se posicionar contra o governo brasileiro − disse que estava cansada de dar murros em ponta de faca, pois o governo definitivamente estar perdido.

Gente, por favor, me diga como não se opor a um governo assim? Como não se manifestar diante de péssimos gestores? Como não falar nada? Se todos resolvem se calar e não expõe sua opinião, os maiores felizardo nesse caso são os governantes que continuarão nos censurando com mordaça, querendo que não falemos nada.

Agora que temos acesso à informação decidimos sofrermos calados – assistindo à decadência de um país que cada vez mais submerge no caos. Acabou a liberdade de expressão é isso?

Não posso ser omisso a isso, estar satisfeito com a situação do Brasil nesse momento. Adoraria viver em um país onde me sentisse seguro e pudesse transitar nas ruas às 21 horas sem ter medo de ser assaltado ou até mesmo ser morto por uma bala perdida. Adoraria viver em um Brasil onde a miséria fosse uma lenda – porém, é a mais pura realidade.

É para se conformar com um governo vampiresco que só nos sugam o quanto podem?  Como o PT tirou milhões de pessoas da pobreza sendo que a realidade é outra? Ilusoriamente acreditamos em que “partidos político” traçou um plano de governo melhorando as condições de vida do brasileiro, como bolsa família, bolsa disso, bolsa daquilo. Enquanto comemos migalhas do governo, assistimos semanalmente escândalos de corrupção.

Esse é o país de todos? Onde o pobre é subordinado do governo aliado a um estado de direita e esquerda que são tudo a mesma coisa. O Brasil é um dos países que mais paga impostos no mundo; juros altíssimos. E o que temos em troca? Saúde pública onde o paciente fica à mercê no chão esperando nas filas de atendimento. Vergonha. A nossa educação ocupa a 60° posição no ranking mundial. Habitações em áreas de riscos, enquanto nossas autoridades não priorizam o que é prioridade. Bilhões de reais investidos em estádios que hoje são “elefantes brancos”. Transporte público horroroso.

Estamos vivendo uma ditadura disfarçada; Congresso nacional defraudado. Briga pelo poder. Fraudes e mais fraudes. Petrobrás falida. Desvio de dinheiro dos cofres público para interesses pessoais e dívidas externa da união ao invés de ser destinando à educação, saúde, habitação, transporte de qualidade. Prefeituras em plena decadência – licitações a custo de máfia. Merendas escolares do mais baixo nível. Desigualdade social nitidamente visível, onde o rico cada vez mais rico, o pobre cada vez mais pobre e os bancos cada vez mais milionários às nossas custas.

O mal está tão disseminado disfarçadamente que não somos capazes de saber quem é quem dentro da política. Os poderes da república estão todos ruins, muito ruins. Infelizmente até o STF (Supremo Tribunal Federal) nos deixou desesperançosos. Cada vez mais temos os “megas eventos” com a necessidade de investimento em obras como: aeroporto, estradas, metrôs, VLTS, estádios… O país não tem verbas para resolver nem os problemas sociais, imaginem para financiar grandes obras que custam milhões superfaturados. Mas o governo sempre dá um jeito de tirar esse orçamento de nós com impostos absurdos e com certeza faltará no orçamento familiar e o resultado são famílias vivendo na extrema pobreza por causa do endividamento. Aumento no IPVA, nas parcelas de juros, nos metrôs, nas tarifas de ônibus, feira, mercado, etc. famílias numerosas vivem com baixa renda, às vezes com uma única fonte de renda mínima para sustentar membros que por outro lado é obrigado terem outras saídas que também são problemas causado pelo governo. Como prostituição, drogas, ambulantes, tráfegos e vários outros problemas sociais.

Não sinto que estou num país democrático. Ainda querem que eu não os critique? Impossível.

Por. Kerley Carvalhedo

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