Queimadas na Amazônia foram 256% maiores do que a média esperada para o período

Número de focos registrados no Cerrado é o maior desde 1999. Queimadas na Amazônia foram 256% maiores do que a média esperada para o período

Os biomas brasileiros continuaram a sofrer com as chamas em março, mesmo sendo mês chuvoso em algumas regiões do Brasil.

Com exceção do Pampa, todos os outros biomas apresentaram número de queimadas acima da média esperada para o período, com destaque para o Cerrado e a Amazônia.

Na savana brasileira, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) registrou 1806 focos de calor, a maior cifra para o mês em toda a história do monitoramento do órgão, iniciada em 1999 para o bioma.

O valor também é três vezes maior do que a média esperada para o mês (594 focos) e está 113% maior do que março de 2023, quando foram registrados 845 focos.

Na Amazônia, o INPE registrou 2.654 focos de calor, segundo maior valor da série histórica, só perdendo para 2019, quando foram computados mais de 3000 focos.

Puxado pelos incêndios no Amapá e Roraima, o número registrado pelo INPE em março para o bioma foi 156% maior do que a média esperada para o mês (1034 focos) e 160% maior do que março de 2023 (1019 focos registrados).

Na Caatinga, o Instituto computou 175 focos de calor, número 28% maior do que a média para o mês (136 focos).

No Pantanal, foram registrados 176 focos de calor, número 151% maior do que o esperado para março neste bioma (70 focos).

Na Mata Atlântica, que vive seu período de chuvas, foram registrados 612 focos de calor no período, valor 24% maior do que a média do mês (493 focos).

Ao contrário dos outros biomas, o Pampa teve uma redução significativa no número de queimadas registradas. Em março de 2024, foram computados 25 focos apenas, valor 56% menor do que a média para o período (57 focos).

Fonte: O Eco – Cristiane Prizibisczki.

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