Nesta terça-feira (25), uma notícia extremamente positiva abalou o setor da habitação e trouxe perspectivas promissoras para a economia brasileira. O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (CCFGTS) aprovou a reformulação do orçamento de aplicações referente ao exercício de 2023, conforme proposto pelo Ministério das Cidades.
A medida inclui uma significativa suplementação orçamentária de R$ 28,86 bilhões destinada à área de Habitação. Com essa adição, o orçamento inicial de R$ 68,10 bilhões para o setor agora se eleva para R$ 96,96 bilhões para o exercício de 2023.
Esse montante histórico é o maior já destinado pelo Fundo à Habitação em termos nominais e representa um marco para o setor. Além disso, em valores reais, essa é a maior verba destinada à Habitação nos últimos 7 anos.
O ministro das Cidades, Jader Filho, ressaltou a importância dessa decisão e os benefícios que ela trará para a população. “Isso permitirá que 488 mil famílias realizem o sonho da casa própria por meio do financiamento oferecido pelo programa habitacional este ano, cem mil famílias a mais do que no ano passado. Vai criar um sistema muito positivo, gerando cerca de 2,3 milhões de empregos, além de movimentar toda a cadeia produtiva”, afirmou o ministro.
Essa medida, além de proporcionar o tão almejado acesso à moradia para milhares de famílias, também traz consigo um potencial transformador para o mercado de trabalho. Com a projeção de criação de aproximadamente 2,3 milhões de empregos, a economia brasileira receberá um impulso significativo, impulsionando diversos segmentos, como a construção civil, comércio e serviços.
A geração de empregos não será o único impacto positivo. A movimentação econômica gerada pela suplementação orçamentária também impulsionará toda a cadeia produtiva do setor habitacional, desde a produção de materiais de construção até a prestação de serviços relacionados à habitação.
Além dessa decisão notável, outra importante medida aprovada pelo Conselho Curador do FGTS é a autorização para a possibilidade de pausa nos pagamentos do programa “Minha Casa, Minha Vida”. Essa medida visa oferecer uma rede de segurança para famílias que enfrentam dificuldades temporárias, permitindo a suspensão das parcelas de financiamento por até 6 meses. Essa ação já se mostrou eficaz em anos recentes, especialmente durante a Pandemia da Covid-19, beneficiando a maioria dos contemplados, que retomaram suas obrigações financeiras posteriormente.