Especialistas afirmam que bandidos usaram armas de guerra em assalto a carros fortes em Marabá

Especialistas dizem que bandidos usaram armas de guerra para explodir um carro forte nesta quinta-feira (30) em Marabá, no sudeste do estado. Toda essa munição pesada seria contrabandeada. A polícia montou uma mega operação para tentar prender a quadrilha.

Os oito vigilantes vítimas da ação criminosa foram ouvidos na manhã desta sexta-feira no Comando de Policiamento Regional em Marabá, sudeste do estado. As buscas pelos bandidos continuam com apoio de equipes de Belém por meio de viaturas e de helicóptero. “Nós estamos estudando toda essa rota de fuga. Nós já fomos aos locais e nas adjacências. As equipes estão fazendo mapeamento de todas essas rotas e nós estamos entrando em contato com testemunhas”, diz o delegado de policia Arthur Braga.

Os oito assaltantes fugiram com o dinheiro roubado depois de terem atacado os dois carros fortes da empresa de transporte de valores Prossegur na BR-155. O bando utilizou armas de grosso calibre e até dinamites para explodir um dos veículos. Um dos vigilantes ficou ferido por estilhaços de vidro.

A policia não descarta nenhuma possibilidade, inclusive de que se trata de uma quadrilha especializada com integrantes de outros estados, que pode ter obtido informações privilegiadas sobre o transporte de valores e que teria conseguido as armas ilegalmente por meio de aluguel.

O armamento pesado de uso exclusivo das Forças Armadas conseguiu perfurar os blindados que têm nível máximo de segurança para esse tipo de veículo. Um especialista em segurança privada explica que o problema não é a blindagem e sim o tipo de armamento que os criminosos utilizam. “A blindagem é nível 3, então ela aguenta um tiro de fuzil. Agora para parar o veiculo, só um munição superior a 762. Esse armamento é de uso restrito”, diz o especialista em segurança privada Amariles Fonseca.

O Sindicato dos Trabalhadores de Carro Forte, Transporte de Valores e Escolta diz que este é o primeiro caso de explosão de carro forte no Pará, mas que ano passado houve duas tentativas, uma em Marabá e outra em Redenção. A Prossegur informou que está colaborando com as investigações. Co informações do G1.

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