Leitura da Bíblia Sagrada poderá valer redução da pena para detentos em São Paulo

A redução da pena de um condenado ao regime fechado pode ser feita de diversas maneiras, desde que o detento se proponha a trabalhar e/ou estudar. Agora, a leitura da Bíblia Sagrada é mais uma opção para quem cumpre pena no sistema carcerário de São Paulo.

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovou o PL 390/2017, assinado pela bancada evangélica estadual, que propõe um peso maior da Bíblia Sagrada, porque o livro é um compilado de 66 livros.

De acordo com informações da revista Veja, os autores são os deputados Gilmaci Santos, Milton Vieira, Sebastião Santos e Wellington Moura — todos do PRB, partido ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, denominação conhecida por manter um trabalho intenso junto aos presidiários em todos os estados brasileiros.

A principal proposta é que os detentos participem de um programa de leitura que estipula 30 dias como prazo máximo para leitura de cada livro bíblico, e assim, diminua quatro dias de sua pena por cada livro lido, com um limite de doze livros por ano.

Aprovado em regime de urgência no último dia 20 de dezembro, o projeto agora aguarda sanção do governador Geraldo Alckmin (PSDB). O texto frisa que a adesão é opcional por parte dos presos.

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