Desde o início das civilizações quando passamos a morar em cidades e a praticar a agricultura para sobrevivência , a questão da responsabilidade é discutida por agentes e personalidades públicas, gestores privados e pela população em geral.
Esse debate em audiências públicas envolve o conhecimento técnico da administração pública e de recursos naturais, humanos e financeiros, mas também a necessidade de uma conduta ética das lideranças dos mais diversos setores organizados da sociedade .
A abastecimento de água e tratamento de esgoto trata-se de um desafio que nos é apresentado há cerca de muitas gerações .
Em seus criteriosos trabalhos multidisciplinares, mostra que, há tempos , civilizações buscam qualidade de vida em áreas de terrenos estáveis , clima relativamente regular, e fontes de matérias-primas, vegetais e minerais com alternativas de abastecimento.
No entanto, esse crescimento atinge sempre um ponto em que os recursos são explorados de modo tão intensivo que não podem ser repostos e o abastecimento de água de apenas um manancial fica comprometido .
Se essa população continua a crescer, pelo menos uma fonte básica será comprometida conduzindo o município a um colapso econômico e social.
Sugerimos que nossa atual situação atravessa um momento delicado, em que as complexas demandas do grande consumo coletivo humano superam a capacidade dos recursos naturais do manancial hoje utilizado que é o Rio Parauapebas .
Somos 200 mil pessoas consumidores e seremos 400 mil em 2050.
Contaminamos o solo a cada ano. Poluímos o Rio Parauapebas a cada ano e a atmosfera.
Derrubamos os morros num ritmo alucinante. Destruímos o solo e provocamos drásticas mudanças em escala global no perímetro urbano do município .
Se uma mudança de procedimentos não for adotada em breve, não teremos condições de suprir a cidade no futuro devido ao alto custo de produção de água potável .
A sociedade terá que fazer suas escolhas e entrará numa fase difícil e os agentes públicos sobreviventes sofrerão tremendamente com os custos e falta de condições de tratamento de agua podendo agravar a situação com aparecimento de doenças graves.
A diferença entre as civilizações antigas e a atual é meramente quantitativa e qualitativa na perspectiva de conforto é qualidade de vida .
Desta vez, a destruição ocorre em escala geral e tosps são afetados e migrações em massa não resolverão o problema .
Pense nisso !
Deus no comando.
Bom dia .
WJN