Canaã dos Carajás está há meses sem defensor público, assistência jurídica mais próxima fica em Parauapebas

Foto: PMC

Se você vai precisar de assistência jurídica, não tem condições de pagar os honorários de um advogado particular e pretende recorrer à Defensoria Pública da Comarca de Canaã dos Carajás, vai precisar de muita paciência. Há cerca de três meses, os serviços de defesa em processos na justiça estão suspensos na cidade desde que o único defensor público disponível, Dr. Bruno Cury de Moraes foi transferido para outro município.

Desde então, as filas para atendimento na DP instalada no Fórum Cláudio Montalvão das Neves em Canaã, tiveram fim, não que a necessidade de acompanhamento processual gratuito por grande parte da população tenha deixado de existir, é a esperança de que a vaga em aberto será preenchida em breve, que está morrendo aos poucos.
Com a saída do Dr. Cury, a Terra Prometida passa a integrar uma longa lista de municípios paraenses que não fornecem mais os serviços de defensor público à comunidade.

A reportagem conversou com o responsável pelo setor de distribuição do Fórum, que informou que Canaã já fez duas tentativas de comunicar a situação e pedir informações sobre a situação. Na primeira, o Tribunal de Justiça do Estado foi informado sobre o caso através de um e-mail encaminhado pelo Juiz diretor da Fórum da Comarca de Canaã, na segunda, um documento também foi enviado para a coordenadora do Núcleo Regional de Parauapebas, Kelly Aparecida Soares, no entanto, nenhum dos e-mails foram respondidos.

A orientação é que, quem precisar de acompanhamento em processos precisa recorrer à Defensoria Pública localizada em Parauapebas, distante cerca de 80 quilômetros de Canaã, ou torcer para que algum advogado se sensibilize da situação e pegue a causa sem cobrar pelo serviço.

Na última segunda-feira, 21, a reportagem do Portal Canaã também encaminhou um e-mail para a Defensoria Pública do Estado em busca de respostas, e foi informada nesta quinta, 24, pela Assessoria de comunicação que a solicitação foi encaminhada ao Gabinete da Defensora Pública Geral para análise e deliberação e que somente na próxima semana poderia retornar.

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