Impossível apagar a chama de Jade Baraldo

A primeira vez que ouvi a voz de Jade era verão aqui no norte, mas não foi isso que aqueceu o meu coração. Eram as notas que ela emitia. Lembro de não conseguir tirar os olhos da tela. Parecia um magnetismo proposital. A voz me atraiu e o seu olhar me apaixonou, mas depois o olhar me atraiu e a voz me apaixonou também. Não sei bem explicar, só sei que Jade tem o dom de aquecer. Ela me surgiu lá naquelas timelines sem querer do Facebook. A música era uma versão de Female Energy, do Willow Smith. Eu fiquei em êxtase.

Não dá para não pensar em Jade depois de ouvi-la um tantinho que for. Nem conhecia a original, ainda nem conheço para ser bem honesto, mas a versão da Jade me bastou. A voz era quente e não desafinava nem por decreto. Me apaixonei e ainda estou apaixonado. Jade se tornou a minha diva favorita de um jeito singelo e certeiro.

Quando a vi no palco do The Voice, quase tive um troço. Ela cantava Romaria, uma das canções que mais tocam o meu coração até hoje. Não deu nem 10 segundos e o Teló já virou para ela. Jade foi impecável. E eu já não queria desgrudar da televisão. Acompanhei semana após semana. Vi quando ela ganhou a batalha da Carol Ferreira e quando ela cantou Creep, e cantou Caetano, e cantou Amy… Encantou meu coração.

Trocamos mensagens no inbox. Ela chegava de madrugada em casa e respondia com total carinho aos milhares de fãs apaixonados como eu. E tinha paciência, e cuidado, e chamava cada um pelo nome… Teve dificuldade com o meu, obviamente, mas nunca esqueci da ternura e do carinho… Nos falamos outras vezes. Queria ser amigo da Jade! Na verdade, queria casar com ela (e quem não quer?), mas ser amigo já está de bom tamanho. O caso é que a paixão pelo magnetismo de Jade é irreversível.

E aí vem a Jade com a sua Brasa e a sua incandescência. Com uma letra forte, um ritmo envolvente, perigoso, sensual, do tipo que apaixona… Os dezenas de milhares de fãs viraram centenas de milhares, que vão virar milhões, pois Jade é do tipo infinita, do tipo star, do tipo que veio para ficar. A Brasa fresca queima quente. Com Jade, não há medo de usar as palavras, ousar nos ritmos, nas poses. O fogo do ser da minha cantora favorita não pode ser apagado por nada, nem ninguém. É amor, é paixão, é fogo! A chama cresce aonde venta! Senhores, silêncio no ambiente: Essa é Jade Baraldo e o seu fogo veio para ficar na música brasileira.

Por:

Kleysykennyson Carneiro                                                                                     Escritor, poeta, militante da esquerda, progressista, entusiasta do amor e da paz, pai da Maria e do Raul.

Receba as notícias do Portal Canaã

Siga nosso perfil no Google News

Deixe uma resposta