Vale alcança o 4º lugar no prêmio Valor Inovação, entre 150 empresas

Complexo S11D Foto: Ricardo Teles/Vale

Segurança e sustentabilidade são temas centrais da estratégia de inovação da Vale e esse investimento tem rendido resultados visíveis para a companhia. A empresa foi eleita a quarta mais inovadora do Brasil, de acordo com o prêmio Valor Inovação, divulgado no último dia 27 de outubro, e a mais inovadora do setor de Mineração, Metalurgia e Siderurgia. No ano passado, a Vale tinha ficado em 31º lugar na classificação geral. O prêmio Valor Inovação aponta as 150 empresas mais inovadoras do país e é realizado pelo jornal Valor Econômico e pela consultoria Strategy&.

O resultado divulgado pelo Anuário Valor Inovação é reflexo da ambição da companhia para ser reconhecida como empresa referência em segurança e em baixas emissões de carbono. A atuação acontece em diversas frentes com o uso de tecnologia de ponta, veículos autônomos, Inteligência Artificial (IA) e uma cultura de inovação aberta – só em 2021, quase 1,5 mil parcerias foram firmadas com startups, resultando em 72 desafios solucionados.

Segundo Luciano Siani Pires, atual vice-presidente executivo de Finanças e Relações com Investidores – que assume, em novembro, a vice-presidência de Estratégia e Transformação de Negócios da companhia – a Vale tem uma visão de longo prazo em relação à inovação.

O Anuário Valor Inovação citou alguns exemplos de inovações realizadas pela Vale. Um deles é a utilização de equipamentos com inteligência artificial para realizar a descaracterização de barragens de forma remota, aumentado a segurança da equipe. Também foi citado o uso de robôs para aumentar a segurança dos empregados. O Instituto Tecnológico Vale desenvolveu dois modelos e um deles tem ajudado a Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, em uma pesquisa sobre desafios da robótica subterrânea.

“A Vale está avançando com seu compromisso de eliminar as barragens a montante da empresa, e já está usando equipamentos operados remotamente para remover os rejeitos na Barragem B3/B4, em Nova Lima. Esses equipamentos são controlados por operadores localizados em um ambiente seguro em Belo Horizonte, a cerca de 15 quilômetros da barragem, graças à inovação na integração de diversas soluções tecnológicas”, explica Siani.

No que diz respeito à colaboração com a cadeia de valor para reduzir as emissões de carbono em 15% até 2035, um dos carros chefe da companhia é o briquete verde. Resultado de 17 anos de pesquisa, o produto composto por minério de ferro e uma solução tecnológica de aglomerantes, que inclui areia do tratamento de rejeitos da mineração, pode reduzir em até 10% a emissões de gases do efeito estufa na produção de aço.

Cerca de US$ 185 milhões estão sendo investidos para que o produto possa ser produzido a partir de 2023, com capacidade inicial de 7 milhões de toneladas por ano. Além deste, outros valores estão sendo aplicados em pesquisa e desenvolvimento. Só no ano passado, US$ 443 milhões foram destinados para este fim e este ano, o valor deve atingir R$ 600 milhões. Já para 2022 deve ficar entre R$ 750 milhões e R$ 800 milhões, “o número deve ainda ser validado por nosso conselho de administração, que é um entusiasta do tema e inclusive criou um comitê específico para supervisioná-lo”, conforme pontua Siani.

Tecnologias de ponta estão sendo utilizadas, também, no transporte. Atualmente, a Vale está desenvolvendo (em parceria com a americana Progress Rail, do grupo Caterpill) a primeira locomotiva 100% elétrica da mineração brasileira, que terá capacidade de operar por até 24 horas, sem necessidade de recarga.

Todas essas evoluções foram determinantes para que a Vale subisse 27 posições de um ano para o outro entre as empresas mais inovadoras do Brasil, sendo a única do setor a performar entre as 10 primeiras colocadas. Para conferir outros avanços da empresa, como por exemplo, no quesito de proteção de dados, uso de veículos autônomos e uma futura utilização de tecnologia 5G.

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