Mineradora tem projeto gigante de ouro em Pacajá

De acordo com sócio da empresa, área foi invadida por garimpeiros em 2013, o que atrasou o projeto. Pode começar a ser lavrado em novembro deste ano pela DC Mineração, afirma o sócio da empresa, Diogo Sampaio de Souza.

Um depósito de ouro gigante, que pode conter até 5 milhões de onças, pode começar a ser lavrado em novembro deste ano pela DC Mineração, afirma o sócio da empresa, Diogo Sampaio de Souza. A mina está localizada no município de Pacajá  e encontra-se atualmente na fase de sondagem.

O sócio da empresa, Diogo Sampaio afirma que até o momento já foram investidos R$ 22 milhões no projeto de ouro, com a previsão de serem aportados mais R$ 20 milhões. Segundo ele, a empresa trabalha com capital próprio, “sem depender do capital de outras grandes empresas”. A área do projeto possui 90 mil hectares.

“Essa mina foi invadida por 5 mil pessoas em 2013, por isso o trabalho deu uma atrasada. Mas o Ibama, junto com o DNPM, fez as operações [para desocupar a área]. Os trabalhos só não estão mais avançados por conta disso”, afirma o empresário.

De acordo com Sampaio, a DC Mineração, depois de realizar as sondagens preliminares, localizou três alvos primários no projeto e agora está focada em iniciar a operação o “mais rápido possível”. “Os depósitos de aluvionamento também chamaram muita atenção por serem muito ricos. Por isso também fizemos um trommel [peneira rotativa usada para lavar minério], já testado por nós”, diz.

Segundo o empresário, o “inverno” na região, período de chuvas intensas, foi rigoroso e, por isso, a DC Mineração trabalhou nos últimos meses com um contingente menor de 47 trabalhadores. Em novembro do ano passado, 178 pessoas trabalhavam no projeto. A previsão é de a partir do dia 15 de junho o efetivo da mineradora volte para a operação.

Sampaio afirma que a empresa ainda não fez o requerimento para concessão de lavra junto ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) pois aguarda a finalização dos trabalhos de sondagem. Sobre a Guia de Utilização, a que estava em vigência venceu, porém uma nova já está “para publicação”, de acordo com ele.

“Esta aqui já é uma das maiores descobertas minerais do Brasil, uma geologia com um dos maiores depósitos de ouro do mundo em fase de implantação, pesquisa e sondagem”, declara.

Segundo o website Jazida.com, a DC Mineração e a DC Mineração e Comércio, duas mineradoras em que Sampaio é sócio, possuem, juntas, 20 processos junto ao DNPM. Do total, 19 são autorizações de pesquisa para minério de ouro em municípios como Pacajá e Portel, no Pará. O único processo da mineradora que não é para ouro é um requerimento de pesquisa para minério de manganês, na cidade de Marabá (PA).

De acordo com o website Consulta Sócio, Diogo Sampaio de Souza possui, além das duas mineradoras, as empresas Mineração Peterli, Mineração Vale do Itacaiunas e a DC Holding.

Desenvolvimento de tecnologia e ações sociais

Segundo Sampaio, uma das preocupações da DC Mineração é com o desenvolvimento de tecnologias que podem ser utilizadas na mina. A mineradora, em parceria com a Engmine, Sutil Equipamentos e engenheiros brasileiros, desenvolveu o que, de acordo com Sampaio, é “o maior trommel do Brasil”, com capacidade de 1.300 toneladas de minério por dia. Além disso, a empresa já desenvolveu também uma centrífuga.

“Antes de construirmos o Trommel, avaliamos o potencial aluvionar também, pois as empresas não ligam muito para isso. Mas, com um depósito gigantesco e virgem, com concentrações de alto teor, decidimos construir um equipamento que deu vida ao negócio, enquanto seguíamos com a pesquisa primária”, diz Sampaio.

O empresário diz que a DC Mineração tem contribuído ativamente para o desenvolvimento da região, com a construção de escolas e estradas para mais de 1.100 famílias. “Contribuímos muito aqui na região”, diz. Com informações da Notícias de Mineração Brasil (NMB).

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4 thoughts on “Mineradora tem projeto gigante de ouro em Pacajá

  1. Boa tarde trabalhei na Anglo American 8 anos como Técnico em Manutenção Elétrica no projeto de ferro no Amapá gostaria de participar desse novo projeto em pacaja.

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