O Paraense não tem nada a comemorar nesse dia 15 de Agosto, somos e fomos usurpados, enganados e até hoje esquecidos pelo Brasil.
E também pela classe política que esta ai por mais de 20 anos.
Quando o Brasil se tornou independente em 7 de setembro de 1822, o Pará não se juntou ao restante da nação.
Em 1823, o Pará era a única província que não fazia parte do país e as ameaças eram fortes para mudar essa situação.
Então, Dom Pedro I mandou um comandante de fragata inglês, John Grenfill, para incorporar o Pará ao Brasil.
Assim, com a força externa, no dia 15 de agosto de 1823, no Palácio Lauro Sodré, o documento de adesão do Pará foi assinado.
Três meses depois da assinatura do documento, houve uma manifestação onde atualmente é a Praça Frei Caetano Brandão.
O que eles queriam eram direitos iguais aos dos portugueses que viviam no Pará.
O cônego Batista Campos era um dos líderes desse movimento e conseguiu escapar da morte.
Mas, um grupo de paraenses não teve a mesma sorte do cônego.
A Baía do Guajará foi palco de um massacre: 256 manifestantes foram colocados dentro do porão de um navio e morreram asfixiados.
A embarcação ficou conhecida como Brigue Palhaço.
A verdade é que o Paraense não tem nada a comemorar nesse dia 15 de Agosto, fomos urpados, enganados e até hoje esquecidos pelo Brasil e seus governantes.
Esta história passada não é difícil entender e contar mas a história das futuras gerações deste estado tão rico e compromissos pobres vai ser muito difícil de contar para nossos netos e bisnetos.
WJN