Em Parauapebas, funcionários de todos os setores estão fazendo diversas denúncias de assédio moral por parte dos gestores da Gamp e já estão querendo remanejamento para outros setores da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). A maioria dos profissionais não quer mais trabalhar no HGP, nem com condições ideais de trabalho, exatamente pelo desrespeito com que estão sendo tratados.
O Conselho Municipal de Saúde de Parauapebas, em reunião ordinária ontem (1), decidiu pela suspensão do contrato feito entre o Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde Pública – Gamp e a Prefeitura Municipal para administração do Hospital Geral Evaldo Benevides Alves. A decisão agora precisa ser homologada pela Secretaria Municipal de Saúde. Enquanto isso não acontece, a Gamp permanece no controle do hospital sem o apoio da maioria dos médicos e enfermeiros que acusam a empresa de assédio moral.
A partir de ontem, médicos clínicos da internação, pediatria, ortopedia, ginecologia, cirurgia geral, cardiologia, otorrino, oftalmo e neurologia da Semsa não estão mais atendendo no Hospital Geral. Apenas no Pronto Socorro Municipal.
Funcionários estão ansiosos pelo resultado final desta questão, que já dura mais de um mês e só está trazendo prejuízo à Saúde Pública do Município. O Sindicato dos Médicos do Pará, que apoia os médicos locais nesse debate questiona: será que diante de tanta irregularidade a Prefeitura vai fazer vista grossa? E a Câmara Municipal, também ficará omissa diante dos fatos?
Redação do Portal Canaã com informações do Sindmepa