Após determinação judicial, determinando a demissão de pelo menos 2.500 funcionários contratados na prefeitura de Parauapebas, funcionários efetivos sentiram na pele o desfalque no funcionalismo. A exemplo disso, aconteceu no Hospital Municipal, que ao iniciarem a jornada de trabalho na manhã desta sexta-feira(19) se depararam com os portões fechados. O mesmo caso foram registrados em unidades básicas de saúde em vários bairros do município.
A decisão do juiz, Lauro Fontes Júnior, no dia 16, determinou ao município rescindir contratos de nada menos que 2.572 funcionários da prefeitura de Parauapebas, lotados em diversas secretarias.
Em 8 de novembro do ano passado, o mesmo juiz já havia afastado Darci do cargo pelo prazo de 90 dias, por improbidade administrativa. Ele ingressou com recurso e acabou retornando ao cargo 36 dias depois, por decisão do desembargador José Maria Teixeira do Rosário, do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA).
Desta vez, o Ministério Público apresentou um arrazoado de argumentações para informar o magistrado que, a despeito de o gestor ter retornado ao cargo, ele deveria ter executado o plano de demissão de servidores contratados e convocado concursados.
Segundo um gráfico apresentado à Justiça pelo MPPA, de janeiro de 2023 até agora, esperava-se que o número de contratados caísse de 3.256 para zero. Todavia, houve um aumento, com 5.367 servidores atualmente.
Com informações do Zedudu