Falta de repasse do subsídio dificulta a prestação de transporte público em Parauapebas

Foto: Francesco Costa

A redução de carros no transporte público de Parauapebas iniciará na segunda-feira (23/01). Com o alto número de gratuidades asseguradas em lei, o transporte público de Parauapebas vem sentido grande impacto no faturamento. De acordo com o presidente da cooperativa, Francisco Brito, o Município ainda não realizou o repasse de recursos para cobrir o alto número de passageiros que gozam do direito de gratuidade.

Conforme detalhado por Brito, as reclamações dos usuários do transporte público são legítimas, mas, apresenta como fator que dificulta investimentos nos carros a falta de repasse de recursos que deve ser feita pelo município conforme medição das gratuidades; que no mês de outubro chegou a 33.837, incluindo aí, PCD, idosos e outros amparados por leis municipais, quantidade que geraria R$ 160.685,00, (cento e seiscentos mil, seiscentos e oitenta e cinco reais) aos cofres da cooperativa; valor ainda maior em agosto, 36.100 gratuidades e setembro, 34.255 gratuidades, se assemelhando nos demais meses.

REDUÇÃO DE VEÍCULOS

Como saída para continuar atendendo a população, a diretoria da CENTRAL terá que reduzir a quantidade de veículos em diversas linhas. No entanto, a Diretoria informa que nos horários de pico, os ônibus continuarão mantidos nas linhas, a saber, de 6h as 8h, de 11h as 13 e de 17h às 19h; com exceção da linha que contempla o Shopping que também contará com o serviço as 22h40. “Teremos a responsabilidade de não deixar os trabalhadores sem transporte, pois, muitas empresas alimenta o cartão Passe Fácil, garantido o direito do Vale Transporte aos seus colaboradores”, garante Brito, esclarecendo que nos demais horários o número de carros será reduzido.

A CENTRAL esclarece que, à medida que o Município fizer o repasse do subsídio para cobrir as medições de gratuidades, o número de carros nas linhas deverá voltar ao número normal.

TRANSPORTE ALTERNATIVO 

O grande número de novas modalidades de transportes como, por exemplo, transportes por meio de aplicativos feitos por carros e motos, tem feito com que grande número de passageiros pagantes deixe de usar o transporte público. No entanto, essa modalidade não atende gratuidades. “Parece interessante e bom para a população pagante, no entanto, causa o enfraquecimento do transporte público e isso prejudica diretamente as pessoas que realmente precisam do transporte público”, detalha Brito, orientando ser preciso um estudo mais minucioso quanto à liberação de novas modalidades de transporte.

 

Texto: Francesco Costa

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