No dia do crime, conta Silva Sousa, ele estava de serviço no Grupamento Tático. No depoimento à polícia, quando perguntado por que não foi imediatamente atender a ocorrência da morte de Dácio, junto com sua guarnição, já que estava de serviço, Silva alegou que no mesmo horário estaria atendendo uma ocorrência de estupro na zona rural. Ao ser questionado sobre o nome da pessoa detida, ele disse não se lembrar e alegou que a pessoa tinha sido encaminhada ao Hospital Municipal porque tinha apanhado de populares, de onde acabou fugindo.
Com a quebra do sigilo telefônico dos acusados, consta ligação de Silva para Betânia às 18h41, no dia do crime, poucos minutos antes da execução. Da mesma forma que ligações de Sousa para Kacilio, que estava monitorando a vítima. Segundo o MP, pela morte de Dácio, Silva Sousa teria recebido R$ 50 mil de Betânia.
Ele também teria recebido mais R$ 50 mil pela execução de um homem conhecido como “Grande”, crime que ainda está sendo apurado. No documento não está especificado se foi Betânia também quem encomendou a morte. Com o dinheiro, ele comprou um carro modelo Golf, que tem o valor aproximado de R$ 100 mil. Kacílio também teria recebido o mesmo valor de Betânia.
Fonte: CT Online