Estado avança com as obras do Hospital Materno-Infantil de Altamira

Unidade terá leitos de UTI e atendimento especializado a gestantes e crianças e construção abrange mão de obra local
Vista aérea de Altamira/PA

A ampliação do atendimento em saúde pública da região do Xingu é um dos destaques assegurados com a construção do Hospital Materno-Infantil de Altamira, sudoeste paraense. E, o aproveitamento da mão de obra local é outro ponto importante. Os serviços iniciaram no mês de junho passado e seguem o cronograma, com a etapa de fundação sendo concluída para dar início a montagem da estrutura do prédio. Cerca de 100 trabalhadores devem ser empregados ao longo da construção, por iniciativa do governo do Pará.

“É com muito orgulho que vemos as obras do Hospital Materno Infantil de Altamira tomando forma. Será uma unidade estratégica para o avanço do serviço de saúde para toda a região do Xingu para esse público tão especial que compõe o perfil do Hospital. Com isso, diminuiremos a necessidade de fazer com que gestantes e crianças tenham que fazer grandes deslocamentos para receber atendimento de qualidade. Sem dúvida é um marco na saúde da região”, ressalta a secretária de Estado de Saúde, Ivete Vaz.

Com investimento orçado em R$ 33,5 milhões, sendo R$ 12 milhões de contrapartida da Prefeitura de Altamira, a unidade contará com 76 leitos, sendo 60 para internação (divididos em nove infantis, 12 adultos, nove para adolescentes, 20 obstétricos e 10 neonatais) e 16 para UTI (Unidade de Terapia Intensiva), sendo 10 para adultos e seis para recém-nascidos.

A trabalhadora autônoma, Socorro da Silva, moradora de Altamira, diz que a população precisa de um hospital de referência na região. “A dificuldade é grande. É muita gente ao mesmo tempo. Com um Hospital específico só para eles, vai ser muito bom. A obra foi muito bem planejada. Eles precisam desse acolhimento. Vai ser ótimo!”, conclui a trabalhadora autônoma.

Gestantes e crianças – O Hospital Materno-Infantil oferecerá atendimento especializado a gestantes, incluindo de alto risco, e para crianças de até 10 anos. Atualmente, os casos de gravidez de alto risco e partos de alta complexidade são encaminhados para o Hospital Regional Público da Transamazônica (HRPT). Com a nova unidade de saúde, o Hospital Regional terá mais espaço, leitos e profissionais à disposição para outros atendimentos.

“Muitas vezes falta recurso financeiro. A pessoa que precisa ir para Belém não tem condição de se manter lá, então tendo esse hospital aqui vai ser muito bom”, reforça o aposentado João Silva.

Além do Hospital Materno-Infantil, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop), também está construindo a Policlínica de Altamira como mais um investimento na saúde pública do sudoeste paraense.

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