Associação apresentará 2ª prévia da proposta para o Estado do Carajás e Tapajós em Novembro

Com a nova readequação territorial, o Estado do Carajás ficaria com 24% do território total, Tapajós com 34% e o Pará com a maior parte, 42%.

Após a sua primeira apresentação do novo reordenamento geográfico do estado do Pará, que se deu em Parauapebas, no dia 3 deste mês, a Associação Regional dos Municípios Pró Estado do Carajás – ARMEC irá apresentar a segunda prévia do projeto e mapas territoriais que está sendo exposta para a população.

Segundo a ARMEC, o projeto é mais justo, proporcional e dinâmico.

O evento está programado para acontecer no dia 10 de Novembro, das 19 as 22h, na Câmara Municipal de Parauapebas e contará com a presença de lideranças do projeto “Maranhão do Sul” e palestrante sobre o tema: “A nova reordenação territorial”

No primeiro encontro

No dia três de Outubro foram apresentado mapas com readequações territoriais, considerando aspectos econômicos, sociais e políticos. Ao todo, foram apresentados 5 proposições, e o que ficou decidido e apoiado por opinião da maioria, foi a proposta em que os municípios de Tucuruí e Breu Branco passam a fazer parte do novo Pará, e não mais do Carajás como na proposta a qual foi votada no plebiscito de 2011.

Com a nova readequação territorial, o Estado do Carajás ficaria com 24% do território total, Tapajós com 34% e o Pará com a maior parte, 42%.

Queremos o Pará como Irmãos“, enfatizou Marcio Dalferth na ocasião, também frisando que a associação não aceitaria, em hipótese alguma,  jurisdição de fora da região de Carajás como houve durante a campanha do plebiscito em 2011, como por exemplo, contratações de grupos de outros estados, até mesmo publicitários do Sul do País, que na opinião de Márcio Dalferth, atrapalharam o diálogo com lideranças da região metropolitana do Estado.

O grupo defendeu que a proposta é mais dinâmica, e que foram observados todos os gargalos que impediram que se alcançasse a emancipação política dos estados de Carajás e Tapajós via plebiscito em 11 de Dezembro de 2011.

Opinião

Para o colunista do Portal Canaã, o economista Wander José, quando perguntado o que pensava a respeito do movimento que defende o novo reordenamento do estado, emitiu a seguinte análise:

“Acho que a falta de atenção das lideranças políticas do estado e a fraca representatividade da região torna a região um eterno feudo a serviço da corte .

Hoje a região contribuí com 58 % do PIB do estado e retorna do principal imposto recolhido na cadeia produtiva local, apenas 9% como cota parte.

Detalhe, Todas as atribuições do estado do Pará com a região de Carajás são precárias:

1- segurança pública, um caos .
2 – saúde uma lástima.
3 – obra e vias pública jurisdição do estado, precárias.

4 – O principal, a educação ensino do 2 ° grau, sem perspectivas e a pior do país.

Temos um Ambiente de negócios sem infraestrutura e abandono.

A assimetria da gestão pública torna as regiões cada vez mais preteridas em relação ‘a corte’ ou seja região metropolitana de Belém.”Wander José

 

Convite para o dia 10 de Novembro.

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