A Pior ganância do ser humano é tentar colher o que não plantou?

O Ipea calcula que a população brasileira pouco crescerá até 2030.

São questões isoladas? Não.

Mobilidade, segurança e ocupação urbana são temas interligados e fundamentais tanto para a qualidade de vida cidadã quanto para o desenvolvimento regional .

Onde estavam estas pessoas em 2013 e 2014 quando começaram as audiências públicas para discussão da reforma do código de mineração e distribuição de royalties mais susto com maior transparência e governança com presença da população dos municípios mineradores e municípios impactados pela mineração .

Lembro que uma manobra política a capital do minério ficou de fora , foram feitas audiências publicas em Itaituba , Belém, Marabá e poucos compareceram para discutir pontos primordiais para região de Carajás especialmente a capital do minério e o município vizinho Canaã dos Carajás que recebia o maior investimento em mineração nos últimos tempos no mundo o estado virou as costas para o setor, a bancada da mineração liderada pelo PMDB manipulou os trâmites das audiências liderada e conduzida pelo Deputado Leonardo Quintão PMDB e presidida pelo Deputado Gabriel Guimarães do PT e seria prudente uma audiência aqui, mas questões politicas e conchavos afastaram este debate da capital do minério , poucos mostraram favoráveis as causas dos municípios, venho aqui ressaltar a atuação do deputado Vitor Penido hoje prefeito de Nova Lima MG que era uma voz quase solitária na defesa dos municípios, O que hoje acontece hoje é fruto de muito trabalho e luta nas comissões mistas do senado e da câmara de deputados não é obra do acaso dos que hoje enchem Brasília com brava de defensores do Royalties do município.

A infraestrutura e os serviços públicos não acompanharam tal expansão e a capital do minério apresenta um alto custo e despesas , que os recursos atuais se tornaram um pesadelo.

Somos ainda um município pobre em qualidade de vida e as partes pobres das cidades foram abandonadas pelas politicas publicas de saneamento básico , segurança e infraestrutura urbana , permitindo que favelas, loteamentos e conjuntos residenciais fossem dominados por bandidos armados e serviços precários de próprios públicos .

Sem crescer a população como nos últimos dez anos , como prevê o Ipea, não faz sentido estimular falsas promessas de desenvolvimento e oportunidades de emprego o ciclo de crescimento devido a expansão da indústria mineral se encerrou em 2014 e de la para cá o município vem passando por serias dificuldades .
Ao contrário das cidades mais maduras e compactas com despesas mais econômicas nas infraestruturas e nos serviços públicos. Nelas, a resposta urbanística à mobilidade se promove não com mais oportunidades e estabilidade no equilíbrio das contas publicas mas também maior transparência nos gastos públicos , mas, justamente, com rede de abastecimento de água tratada de alto rendimento (do tipo potável) e com aproveitamento das infraestruturas existentes.

E, claro, sem estímulos à especulação de terras e sem investimentos públicos que levem à expansão desenfreada da especulação imobiliária .
Os privilégios devem ser dados aos lugares onde as pessoas já vivem e trabalham como custo de vida compatível com sua renda.

A ditadura de índices econométricos, que impõe às cidades mais empreendedoras e menos serviços de qualidade, deverá ser rejeitada:

Esta lógica plantou desigualdade.  Precisará dar lugar à política que universaliza os serviços públicos, inclusive o de segurança, e valoriza o desempenho qualitativo da vida cidadã.

Nenhuma parte da cidade sem a proteção da Constituição!

E a lei orgânica municipal
Não necessita publicidade!

Mas o município nesta nova ordem econômica precisa reorganizar , rearrumar-se para enfrentar os desafios contemporâneos — que as ruas estão a evidenciar.

Os incipientes quadros de planejamento de saneamento . ordenamento urbano e territorial foram desfeitos nas últimas décadas. Mesmo no setor privado, as equipes de planejamento e projeto desestabilizaram-se ante a escassez de políticas públicas correspondentes.

Seremos, porém, quase 200 mil moradores urbanos . É urgente construir a capacidade institucional de enfrentamento das demandas de médio e longo prazo localizadas no sistema urbano atual .

Para colher bem-estar, precisamos plantar cidades mais democráticas. Administrada para todos !

Vamos em frente porque esta luta não começou hoje!

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