Do Pará, Ministro Helder Barbalho e Senador Paulo Rocha estão na lista de Fachin

O Ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho (PMDB) e o Senador pelo Pará, Paulo Rocha (PT), serão investigados pelos crimes de corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro. Resultado das delações dos 78 executivos e ex-executivos da Odebrecht

No fim da tarde desta terça-feira (11), os brasileiros tomaram conhecimento da tão esperada lista de políticos com foro privilegiado que serão alvos de inquérito no Supremo Tribunal Federal. São políticos com mandato e pessoas ligadas a eles de tal modo que ganharam o mesmo foro no Supremo.

O relatório do ministro Edson Fachin foi divulgado pelo site do jornal “O Estado de S.Paulo”. A lista de Fachin é resultado das delações dos 78 executivos e ex-executivos da Odebrecht.

Logo após a divulgação pelo jornal na internet, o ministro Fachin liberou o sigilo sobre o seu relatório.

Um terço dos ministros do governo do presidente Michel Temer foi citado. O procurador pediu investigações contra nove integrantes do ministério, quase todos por corrupção passiva e ativa e lavagem de dinheiro.

Do PMDB
Eliseu Padilha, da Casa Civil
Moreira Franco, da Secretaria-Geral da Presidência da República
Helder Barbalho, da Integração Nacional

Qual a suspeita: Os delatores Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis e Mário Amaro da Silveira afirmam que Barbalho, o senador Paulo Rocha (PT-BA) e o prefeito de Marabá, João Salame (PROS-PA), solicitaram R$ 1,5 milhão para a campanha do ministro ao governo do Pará em 2014. A Odebrecht desejava atuar como concessionária da área de saneamento básico no estado.

Do PSDB
Aloysio Nunes, das Relações Exteriores
Bruno Araújo, das Cidades

Do PSD
Gilberto Kassab, da Ciência e Tecnologia

Do PP
Blairo Maggi, da Agricultura

Do PPS
Roberto Freire, da Cultura

Do PRB
Marcos Pereira, da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

Entre os políticos que serão investigados, 24 são senadores. O presidente da Casa, Eunício Oliveira, do PMDB, está na lista.

A maioria dos senadores também será investigada pelos crimes de corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro. Alguns senadores serão investigados ainda por falsidade ideológica e fraude em licitações.

São nove senadores do PMDB
Presidente do Senado, Eunício Oliveira
Romero Jucá
Renan Calheiros
Edison Lobão
Kátia Abreu
Eduardo Braga
Valdir Raupp

Sete do PSDB
O presidente do partido, Aécio Neves
José Serra
Antônio Anastasia
Cássio Cunha Lima
Dalírio José Béber
Ricardo Ferraço

Do PT, são quatro
Paulo Rocha

Qual a suspeita: Segundo as delações de Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis e Mário Amaro da Silveira, ele é suspeito de solicitar vantagens indevidas não contabilizadas para a campanha eleitoral de Helder Barbalho ao governo do Pará, em 2014.

Humberto Costa
Jorge Viana
Lindbergh Farias

Do PSB, dois
Fernando Bezerra Coelho
Lídice da Mata

Dois do Partido Progressista
Ciro Nogueira
Ivo Cassol

Do PCdoB, do PTC e do PSD um senador cada um
Vanessa Grazziotin
Fernando Collor de Mello
Omar Aziz

Na Câmara serão mais 42 políticos investigados, a maioria também pelos crimes de corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro. O presidente da Casa, Rodrigo Maia, também está na lista.

Serão 11 investigados do PT
Marco Maia
Carlos Zarattini
Nelson Pellegrino
Maria do rosário
Vicentinho
Vander Loubet
Zeca Dirceu
Zeca do PT
Vicente Cândido
Décio Lima
Arlindo Chinaglia

Cinco do Partido Progressista
Mário Negromonte Júnior
Paulo Henrique Lustosa
Cacá Leão
Dimas Fabiano Toledo
Júlio Lopes

Cinco do Democratas
O presidente da câmara, Rodrigo Maia
José Carlos Aleluia
Felipe Maia
Ônix Lorenzoni
Rodrigo Garcia

Quatro do PMDB
Jarbas Vasconcelos
Pedro Paulo
Lúcio Vieira Lima
Daniel vilela

Também serão quatro deputados investigados do PSDB
Jutahy júnior
Yeda Crusius
João Paulo Papa
Betinho Gomes

Três do PR
João Carlos Bacelar
Milton Monti
Alfredo Nascimento

Dois do PRB
Celso Russomano
Beto Mansur

Dois do PSB
José Reinaldo
Heráclito Fortes

Dois do PSD
Antônio Brito e Fábio Faria

Do PCdoB, do PTB, do PPS e do Solidariedade, um deputado cada
Daniel Almeida
Paes Landim
Arthur Oliveira Maia
Paulinho da Força

Na lista do procurador-geral da República também estão três governadores. Entre os crimes que serão investigados estão corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e fraude em licitação.

O do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, do PSD; o do Acre, Tião Viana, do PT; e o de Alagoas Renan Filho, do PMDB.

Na lista também aparece o nome do ministro do TCU Vital do Rêgo Filho.

 

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