Pará vai abrigar primeira fábrica de suco de laranja da região Norte, que deve gerar mais de 100 empregos

Serão gerados 100 empregos diretos dentro da industria

Pela primeira vez na história o Pará terá sua primeira fábrica de suco de laranja. O financiamento foi aprovado no dia 13 de janeiro, pelo Banco da Amazônia (Basa). O empreendimento já começou a ser construído pelos próprios investidores na cidade de Capitão Poço, nordeste do estado, e deve gerar mais de 100 empregos, dentro da unidade industrial, e mais de mil empregos na região.

Segundo o diretor comercial do Basa, Luiz Sampaio, o financiamento no valor de mais de R$ 16 milhões, foi apoiado pelo ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, e garantido através de recursos provenientes Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO). A assinatura de contrato com a Citropar – empresa responsável – deve acontecer já nas próximas semanas. “Este é o período que a empresa tem para organizar toda a documentação necessária que vai permitir a construção do contrato final”, disse o diretor.

Sampaio explicou ainda que o Basa esteve envolvido diretamente para que ocorresse a aprovação do financiamento, que terá contrapartida de 10% da Citropar. “Realizamos diversas visitas in loco, sobrevoamos também as áreas para conhecer melhor as plantações. Será um processo de verticalização pura, ou seja, vai beneficiar tanto a empresa quanto os produtores que ficam no entorno e o financiamento”.

A laranja chegou na década de 70, na cidade Capitão Poço, que atualmente se tornou a maior produtora da fruta no estado. O novo ciclo iniciou em 2010 com a reativação da Citropar, que hoje concentra a maior parte da produção de laranja na região Norte, possuindo mais de 2 milhões de pés de laranja e limão. Por enquanto, 90% de toda a produção é distribuída para 11 Estados, a maioria da região Norte e Nordeste, chegando ainda a exportar para países da Europa.

O citricultor paulistano, Júnior Zamperlini, responsável pela empresa, afirmou que possui outras plantações no estado de São Paulo e que foram atraídos para o Pará devido o baixo índice de pragas, mas que hoje a produtividade no estado é maior com relação a São Paulo. “Este financiamento é, sem dúvida, um benefício que chega não só para a nossa empresa, mas também para todo o  Pará”, disse Zamperlini.

O empresário ressaltou ainda a importância de ter um ministro paraense no Ministério da Integração Nacional, que segundo ele, foi fundamental para que a proposta fosse aprovada. “Tenho a certeza que a presença do ministro Helder Barbalho na pasta com toda sua dedicação e apoio incisivo, é o que está fazendo a diferença para o desenvolvimento de diversas áreas do estado. Eu só tenho a agradecer por hoje ter a oportunidade de concluir a construção da fábrica”.

 O ministro Helder destacou mais uma vez o trabalho que vem sendo realizado pelo Banco da Amazônia para facilitar e desburocratizar a análise de projetos do FNO e tornar o Fundo mais acessível aos investidores. “Esta é mais uma excelente notícia que chega para nos mostrar que é possível enxergar um novo horizonte de investimentos, que possibilita a geração de emprego e renda e mais competitividade à economia do Estado”, finalizou o ministro.

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