Santarém garantem premiações no Brasil e Exterior

A Prefeitura de Santarém, através da Secretaria Municipal de Cultura (Semc) recebeu novamente felicitações pelos apoios prestados a turma de estudantes da cidade de Belford Roxo (Baixada Fluminense) do estado do Rio de Janeiro. Especificamente da turma 152 do 5º ano da Escola M. de Ens. Fund. Miguel Ângelo Leone que obteve o 1º lugar na Feira Cultural (Fecul) no tema “Brasilidades” ao destacar o município de Santarém. E no Exterior, na cidade de Kalajoki na Finlândia na Europa, o prêmio de Melhor Fotografia e Menção Honrosa pelo filme documentário, “Raízes-Um piano na Amazônia”. O filme foi gravado em comunidades da Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns (Resex) em 2017.

A tradicional Fecul no Estado do Rio de Janeiro no ano de 2019 trouxe o tema “Brasilidades” e movimentou a comunidade da Baixada Fluminense no bairro Xavante. A Esc. Mun. de Ens. Fund, Miguel Ângelo Leone abriu os portões ao público externo para apreciação das exposições. A Feira realizada no dia 29 de agosto foi competitiva e premiou a turma vencedora pela originalidade exposta do município escolhido com duas atividades no mês de outubro, no dia 03/10 com coquetel e no dia 09/10 com a visita ao Museu Aeroespacial na cidade do Rio de Janeiro (RJ).

O total de 12 estados estiveram representados na Fecul, em cada destacava-se um município. E após a exposição e avaliação do corpo técnico de cada trabalho na última quinta (05) saiu o resultado, o 1º lugar ficou com a turma 152 do 5º ano ao expor o Estado Pará na ênfase ao município de Santarém. Na exposição os estudantes apresentaram aspectos da culinária, dança, fotos, folders, livros, músicas, vídeos e peças artesanais.

Classificação dos 03 primeiros lugares e representatividades:
1º – Lugar: turma 152 do 5º Ano – 341,0 – Pará
2º – Lugar: turma 164 do 6º Ano – 332,1 – Minas Gerais
3º – Lugar: turma 191 do 9º Ano – 311,00 – Rio Grande do Sul

“O empenho foi grandioso da turma desde a seleção do município que por unanimidade escolheu Santarém. Depois a pesquisa, o pedido de apoio à Secretaria Municipal de Cultura, o estudo para repassar com autonomia e responsabilidade a história desse espetacular e encantador município. Vieram a disciplina nos ensaios da musicalidade e a dança do Carimbó apresentados pelos integrantes da turma. Ocorreu o momento degustação ao açaí, a farinha de mandioca e o peixe. E recebemos o reforço da nossa inspetora educacional Sueli Teixeira nesses preparativos. A nossa sala foi ornamentada e fizemos o possível para ficar mais próxima a realidade das belezas de Santarém na Amazônia. E somado pelo atendimento eficaz viabilizado pela assessoria de comunicação e do titular da Semc para nos apoiar com o envio de alguns materiais foi o diferencial e reforço para alcançarmos o primeiro lugar”, destacou o coordenador da exposição da turma vencedora e professor de disciplinas integradas da área de Ciências Humanas, Anderson Inácio da Silva.

“Eu estava ansiosa pela publicação do resultado. Aprendi muito sobre o município de Santarém. E como os santarenos são privilegiados pela natureza, o município é cercado por rios magníficos, águas claras. O encontro das águas dos rios Amazonas e Tapajós. A vila de Alter do Chão, lindos por demais. Eu peguei em uma peça de argila, o Muiraquitã. Eu espero um dia conhecer Santarém”, elogiou a estudante de 10 anos de idade, Ana Carolyna.

A santarena e professora Josélia Neves recém chegada na capital carioca, teve conhecimento da exposição na cidade de Belford Roxo e foi prestigiar Santarém apresentada pelos estudantes na Baixada Fluminense no bairro Xavantes.

“Eu visitei todas as salas nas representatividades dos Estados brasileiros e a sala da turma que apresentou o Pará era a mais movimentada da Escola, eu fiquei emocionada e encantada com a exposição dos estudantes, e não deixaram a desejar ao domínio de aspectos da Pérola do Tapajós. Explicaram detalhes de Santarém. Interessantíssimo vê-los empenhados no canto e na dança do ritmo do carimbó. Pela exibição alí, eu afirmo que teve muito ensaio. Eu parabenizei o professor Anderson pela dedicação junto aos estudantes. Sou professora e a exposição pede-se dedicação tanto do docente como do alunado. E fiquei sabendo do 1º lugar e foi merecedor. Os materiais repassados pela Secretaria Municipal de Cultura estavam expostos a apreciação”, disse Josélia.

Para o titular da pasta da Cultura de Santarém, Luis Alberto Figueira, o “Pixica”, os destaque de Santarém nessas duas atividades estreitam o conhecimento das belezas e cultura dessa área da Amazônia no Brasil e ultrapassa as fronteiras. “O Projeto Piano na Amazônia foi desafiador ao levar o piano no barco. E o professor Anderson e os estudantes da turma 152 do 5º ano da Escola Municipal de Belford Roxo estão de parabéns em unir o Brasil por meio da didática de ensino, e fizemos o possível para ajudar a turma”, explicou, Pixica.

A Semc esteve no apoio aos estudantes do estado Rio de Janeiro com o envio de livros, 1 réplica de cerâmica, o molde do Muiraquitã doação da artesã Nete Sousa, 1 peça doada pela artesã Merabe Araújo, um folder explicativo de lugares paradisíacos de Santarém da pasta do Turismo, porta-canetas, fotos, músicas de carimbó e vídeos. A exposição foi realizada no dia 29 de agosto de 2019.

A cidade de Belford Roxo, município localizado na Baixada Fluminense, no estado do Rio de Janeiro possui uma população estimada de 508.614 habitantes conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Fica aproximadamente 20 km da capital do Rio de Janeiro.

O Projeto Raízes – Um Piano na Amazônia tem como proposta artística, pedagógica e social levar o piano e a música de compositores contemporâneos ao seu próprio povo. Sem patrocínio, o projeto contou com apoio da Secretaria de Cultura de Santarém e financiamento colaborativo através de plataformas de Crowdfunding. A ação foi desenvolvido pela pianista Carla Ruaro, brasileira que vive na Europa. O ousado projeto, que tem a direção artística/produção da cantora, compositora e bailarina Tatiana Cobbett.

Os shows musicais de piano e atividades lúdicas das imagens do filme foram gravados na segunda quinzena de novembro e no inicio de dezembro de 2017. O palco nas localidades foi o barco Jorge Olinto, dinâmica de exibição incomum nas comunidades da Amazônia, mas foram sim realizados na Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns (Resex) pelo “Projeto Floresta”. No total 12 comunidades foram envolvidas diretas-indiretamente com as atividades . E participaram nos bastidores 08 servidores da Secretaria municipal de cultura, entre, o próprio titular da pasta, o Pixica.

O filme documentário foi indicado em 03 grandes Festivais de Cinema na Europa. Na Finlândia, o filme foi premiado com Mensão Honrosa e Prêmio de Melhor Fotografia no Festival de Cinema de Kalajoki. E em Portugal na cidade de Matosinhos, o filme concorre para o Melhor Curta no Festival de Aventura que ocorre entre 12 e 15 de setembro. Na Itália, também concorre ao prêmio de Melhor Curta metragem no Festival Prisma de Filmes Independentes de Roma.

O DVD

O documentário conta a história da pianista que quis se aproximar das raízes da obra que interpreta. Fascinada pelo processo de desconstrução e reconstrução da música e da intérprete e – proporcionando o nascimento de uma nova artista – ela descobre uma trajetória de vida, consciente da sua responsabilidade na arte, dando um maior sentido à sua carreira. É uma verdadeira e profunda viagem transformando e redescobrindo a música através da experiência, do contato e da troca com compositores, povo e meio ambiente.

A pianista Carla Ruaro, além de exibir o filme nos Festivais, ainda realiza concertos para lançar o CD, que traz no repertório inédito obras de compositores contemporâneos da Amazônia. A artista retornará ao Brasil, no dia 10 de setembro, e fará única apresentação na sala Cecília Meireles no Rio de Janeiro (RJ).

O CD
Contemplam o processo de reconstrução e releitura de obras dos compositores amazônida, entre de Santarém, a arte do saudoso, Maestro Wilson Fonseca, as músicas:

• A Flauta e o Curió, de Albery Albuquerque;
• Oryzoborus, de Thiago Albuquerque;
• Suite Amazônica, de Altino Pimenta;
1. Lenda
2. Coral
3. Correnteza
• Bachianas Amazônicas, de Wilson Fonseca;
• Valsa Santarena, de Vicente da Fonseca;
• Respingos, de Lúcia Uchôa;
• Suite Waldemar, de Luiz Pardal;
1. Uirapuru
2. Valsa e Primavera
3. Rolinha
• Jorge Olinto, de Tatiana Cobbett.

 

 

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