RIO PARAUAPEBAS: Passivo Ambiental, quem vai pagar a conta?

Seca no Rio Parauapebas Foto: Jorge Clésio / Portal Canaã

O tempo passa, evoluímos como município como sociedade , continuamos não dando importância para a nossa único manancial que abasteci de água o município não temos ações de preservação da bacia do Parauapebas e o debate sobre as questões ambientais de contaminação e perda do coeficiente hidráulico não é se quer agendado , premiamos as melhorias na qualidade de vida das pessoas apenas focado em programas sociais tendo como plano de fundo atividades de destaque na sociedade e por aí vamos para mais um ano e Rio Parauapebas minguando. .

Mas ……….

O passivo ambiental e a falta de saneamento básico continuam e continuam acontecendo contaminação do lençol freático de todo perímetro urbano do município e também aumentam as doenças veiculadas por meio hídrico impactando a qualidade de vida e a saúde das pessoas .

E com isso assistimos comunidades sendo afetadas.

Sim, existe um passivo ambiental.

Que fica, e se não for tratado devidamente vai afetando todo município .

E o passivo ambiental, que fica acumulado ano após ano o rio perde considerávelL volume de água não recupera no período chuvoso o lençol freático do município corre sério risco de contaminação irreversível.

Aí vocês me perguntam e o poder publico a sociedade , entidades e o Ministério Público?

Bem, boa pergunta e cá entre nós, não é novidade para ninguém as responsabilidades e fiscalização sobre as causas e consequências de uma área com passivo ambiental.

Vamos entender um pouco, e bem resumidamente como funciona esta questão quando se tem uma área com passivo ambiental e suas responsabilidades.

A remedição de um passivo ambiental corresponde ao investimento que deve fazer para que possa corrigir os impactos ambientais adversos gerados em decorrência de sua degradação e das atividades ao entorno e que não tenham sido controlados ao longo dos anos de suas existência ou por um acidente ambiental provocado por uma atividade predatória.

No caso de um empreendimento em processo de venda, o comprador certamente levará em conta o valor desse passivo, descontando-o no preço final de venda do empreendimento.

São inúmeros os possíveis tipos de passivos ambientais e eles podem estar presentes em quaisquer segmentos de nosso município comerciais e industriais, bem como em ferrovias, agronegócio etc.

O exemplo mais comum de passivo ambiental é a contaminação de solos que ocorre nos municípios com baixa cobertura de tratamento de esgoto .

Chegamos ao nosso limite !

A cada ano os efeitos devastadores das agressões ambientais nas áreas onde ficam as nascentes que alimentam o Rio Parauapebas são visíveis.

Seus afluentes não mais contribuem com a quantidade de água de antes e a situação se agrava com as operações existem em sua bacia .

Ano após ano, o rio que dá nome ao município está secando e sendo consumido pela perda do coeficiente hidráulico , saturado pela poluição nesta bacia fonte de recurso natural .

No ano passado, a estiagem deixou o rio praticamente esgotado na sua capacidade de regeneração e recuperação de seu volume de água

Este ano não foi diferente e se não tomarmos providências urgente estaremos morando ao lado da maior reserva floresta do mundo e com grandes dificuldades e custos operacionais altíssimos para produção de água potável para utilização e consumo da população .

Vamos salvar o Rio Parauapebas.

Deus no comando.

WJN

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