Com apenas nove meses de operação comercial do maior projeto de minério da história da Vale, o Complexo S11D Eliezer Batista , fez com que a arrecadação da Prefeitura Municipal de Canaã dos Carajás desse um salto considerável, desde o início da arrecadação no ano de 2004 com o start-up do projeto de cobre Sossego.
Mais de R$ 12,7 milhões de reais é a diferença entre a arrecadação do município com royalties entre janeiro e setembro de 2017 em relação ao mesmo período de 2016, o que assegura alta de mais de 86%. Totalizando segundo o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), mais de R$ 27,5 milhões arrecadados entre janeiro e setembro deste ano. No ano passado a arrecadação no mesmo período foi de pouco mais de R$ 14,7 milhões.
Os números dão à cidade a terceira colocação no ranking de arrecadação de royalties, por conta de suas riquezas minerais, a maioria ainda por explorar. A cidade fica atrás apenas dos municípios de Marabá e Parauapebas. Completando 23 anos de sua emancipação política e administrativa, Canaã dos Carajás surpreende, despontando dentre os municípios mais promissores do estado do Pará.
A exemplo do que ocorreu com a exploração do ferro, do manganês e do ouro em Parauapebas a Terra Prometida como é conhecida a cidade de Canaã dos Carajás tem experimentado do mesmo crescimento de arrecadação de royalties, deixando de ser aquela pacata localidade habitada por colonos vindos de outras regiões para “ganhar a vida” por meio de cultivos e criações, vivendo hoje seu ciclo econômico com base na indústria extrativa mineral. Por conta disso, e o consequente crescimento desordenado ocasiona atualmente o dilema em ser considerada como um importante polo de desenvolvimento regional, enquanto sua população local e flutuante ainda se vê envolta com imensas desigualdades econômicas e sociais.
Reportagem: Portal Canaã
