Identificados autores de ataques contra Presidente de Bairro em Canaã dos Carajás

Imagem do Município de Canaã dos Carajás Foto: Seny Lima / Portal Canaã

Que internet é “terra de ninguém” todo o mundo já sabe, no entanto, tudo tem limite, ainda mais quando o compartilhamento de informações inverídicas  vai de encontro a índole de quem quer que seja.

Na noite deste domingo (9), o Presidente da Associação dos Moradores do Bairro Santa Vitória, em Canaã dos Carajás, Joel Pereira da Rocha, sentiu na pele a guerra informativa do fake News. Em grupos de mensagens instantâneas começaram a surgir diversas mensagens informando que “Caveira”, como é conhecido o presidente, havia cometido duas tentativas de  estupro contra duas meninas no Bairro onde ajudou a fundar. “Este homem tentou estuprar duas crianças no Bairro Santa Vitória em Canaã dos Carajás”.

O texto difamatório seguia dizendo que já existiam outras denúncias por estupro contra o homem que também é assessor parlamentar e líder político. “Os pais das crianças já fizeram a ocorrência na polícia e foram informados que o mesmo já possuía outras cinco ocorrências por estupro. O mesmo é conhecido pelo apelido de Caveira”, concluía a mensagem.

De conhecimento imediato da propagação das informações, Caveira desmentiu o boato e disse estar sendo vítima de perseguição política. “Acontece que eu decidi apoiar um candidato a deputado estadual e para tentar manchar a minha reputação começaram a divulgar essa mentira sobre mim. Fizeram uma “casinha” pra mim lá no Motocross (Bairro Santa Vitória), mas não é verdade. Quem tiver dúvidas, procure a Polícia, o Conselho Tutelar e veja se tem algo contra mim lá. Não há. Sou uma pessoa de bem e um trabalhador. O que fizeram comigo foi uma covardia”, disse.

Após pedir ajuda nas redes sociais, Caveira informou na manhã desta segunda-feira (10), que os autores do fake News já foram identificados e que serão denunciados por calúnia e difamação. A vítima disse ainda que a polícia pediu sigilo nos nomes para não atrapalhar nas investigações. “Nós já sabemos de onde partiu esse boato, mas a polícia ainda não quer que divulgue nada”, concluiu.

Reportagem: Silvia Lopes

 

 

 

 

 

 

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