Jatene é convidado para comandar o PODEMOS no Pará, o partido de Sergio Moro

Intervenções nacionais nos partidos paraenses tiram o Podemos de Igor Normando e o coloca com Simão Jatene. Já o PL sai das mãos de Cristiano Vale e fica com Zequinha Marinho, provando que a disputa eleitoral de 2022 não é comandada de baixo pra cima, como alguns pensam. Em todos os partidos, o que vale é o interesse partidário nacional.

O ex-governador Simão Jatene (ainda filado ao PSDB) foi covidado pela direção nacional do PODEMOS para se filiar ao partido e assumir o comando regional, com plenos poderes. O Podemos, que no Pará estava como satélite do MDB e sob comando do deputado estadual Igor Normando, mas que por uma reviravolta nacional, após a filiação do ex-juiz Sergio Moro, está mudando o comando regional.

Jatene tem conversado bastante com a presidente nacional do partido, Renata Abreu, assim como com o pré-candidato a presidente, Sergio Moro.

INTERVENÇÕES NACIONAIS

O Partdo Liberal no Pará também saiu do comando da família Vale e hoje está sob a tutela do senador Zequinha Marinho, com suporte do delegado Eder Mauro.

Com essas mexidas, já são dois partidos que, por intervenção dos dirigentes nacionais, foram retirados da base de apoio do governador e candidato à reeleição HeldeBarbalho (MDB).

CAOS NO PL EM BRAGANÇA

Sob o comando do deputado federal Cristiano Vale, os vereadores eleitos pelo PL no município de Bragança, em 2020 tiveram seus mandatos cassados.

Os suplentes também foram na esteira da determinação da Justiça Eleitoral e tiveram seus diplomas suspensos e todos os votos atribuídos ao partido foram anulados.

Ou seja, o partido foi enterrado e sepultado na “Pérola do Caetés”.

PATRIMÔNIO POLÍTICO DELAPIDADO

Para a fonte deste site em Bragança, Cristiano Vale está em seu pior inferno astral. Há muito está em queda livre. Teve muita dificuldade para eleger o Neto; não elegeu o irmão em Cachoeira do Piriá: o outro, Lúcio Vale, foi pro TCM depois de deixar a vice-governadoria, em uma espécie de aposentadoria política compulsória bem remunerada, diga-se de passagem.

“Estão destruindo o patrimônio político do pai, Anivaldo Vale. Anos na política e saiu sem um escândalo em sua carreira. E essa história da merenda escolar ainda vai dar o que falar”, conclui o observador político.

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