Opinião | Intervenção na saúde pública em Parauapebas JÁ!

Chico Brito faz análise sobre os casos de nepotismo em Parauapebas

O BÁLSAMO DA IRA
E então, quando dou por mim vejo-me ungido da cabeça aos pés com o bálsamo da ira. Da ira santa. Aquela mesma que fez com que o Cristo chicoteasse os doentes por dinheiro, dentro do templo.

ZOMBARIA
Depois de ver jogados em minha cara os contra cheques e decretos da enfermeira de R$33 mil por mês, da mocinha filha da vereadora contratada a R$6 mil por mês, não dá para ser diferente.

OLHA A PREOCUPÇÃO
E quando uma assessora de comunicação institucional diz que ela é quem irá apurar os fatos, aí já é demais. Casos assim, pela gravidade, exige apuração é de uma comissão própria para isto.

OS SALVADORES
Todos já sabem de cor os termos da nota institucional que virá. Estará não-dizendo para o povo que “nós nos empenhamos no trabalho”. E em letras garrafais estará lá: “NÓS SALVAMOS VIDAS”.

OBSECADOS
NÃO!, senhoras e senhores! Pelo contrário. Esses milhares de reais que os senhores e senhoras embolsam para si é que fazem faltar medicamentos e materiais, causando mortes diante das quais os senhores nem se abalam.

OLHOS DE PEIXE
Os materiais e medicamentos de distribuição gratuita que não têm aí para atender a população por que foram retirados por servidores e vendidos a quem necessita e está desesperado. E os senhores fazem olhos de peixe.

ESTOQUES FORA
Os mesmos materiais que aqui faltam e cujos estoques não faltaram em casas de candidatos e de vereadores no período eleitoral, até em municípios vizinhos ao nosso, coisa que acontece não é de hoje.

GREVES
As greves feitas sob a alegação de atraso de pagamento, cinco dias antes do vencimento da folha, mas que eram para protestar contra o corte dos salários de R$33 mil e até de R$90 mil. Só isto. E os pacientes aí, que se danassem.

DESFAÇATEZ
Os casos que pipocaram nesta semana na Saúde em Parauapebas não são isolados. Pelo contrário, vêm de longa, longa data. E a cada vez se enraízam mais, ganham a desfaçatez, nem mais se os mascaram.

OS ESTOPINS DA BOMBA
A enfermeira Franciane e a senhorita filha da vereadora talvez possam ser a partir de agora, as heroínas: os estopins da bomba que é nossa saúde pública, que, para o bem da população, precisava estourar. Passa, há muito, da hora de estourar.

INTERVENÇÃO NECESSÁRIA
Na situação em que o Hospital Municipal, a Saúde Pública se encontra em Parauapebas, nenhum secretário conseguirá fazer as coisas funcionarem. Neste momento só há uma solução: INTERVENÇÃO NA SAÚDE PÚBLICA EM PARAUAPEBAS. JÁ!

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