Preço médio do metro quadrado sobe 0,91% no Pará

A alta de preços observada no Estado, mês passado, foi a sétima mais expressiva do País e a segunda maior da região Norte
O preço médio do metro quadrado (m²) paraense subiu 0,91% em julho, segundo a avaliação do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Caixa.
O percentual de evolução do valor médio encontrado no Pará contrasta com os resultados negativos de maio (-0,07%) e abril (-0,26%), mas acompanha os demais apresentados em junho (0,51%), março (0,10%), fevereiro (0,32%), janeiro (0,65%) e dezembro de 2014 (0,64%). A alta de preços observada no Pará, mês passado, foi a sétima mais expressiva do País e a segunda maior da região Norte. No ano, a soma cobrada por cada m² já aumentou 2,17% e no decorrer de 12 meses, subiu 5,56%. Os resultados do sétimo mês de 2015 foram apresentados ontem. A valorização do m² no Pará seguiu o comportamento dos preços em todo o País.
No Brasil, os custos aumentaram, em média, 0,69%. As unidades federadas com as maiores alterações no valor do m² foram Ceará (3,26%), Distrito Federal (3,17%), Tocantins (2,39%), Rio Grande do Sul (2,24%), Santa Catarina (1,52%) e Espírito Santo (1,09%). O preço médio do m² no Pará chegou a R$ 913,29 considerando a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil. Esse foi o menor valor registrado na região Norte e o 11º preço mais barato do Brasil. O valor médio do m² no País é R$ 948,47.
O Estado do Norte com o maior valor do m², depois dos reajustes de junho, é o Acre (R$ 1.060,41), seguido de Rondônia (R$ 1.022,19), Roraima (R$ 1.001,77), Tocantins (R$ 993,28), Amazonas (R$ 944,65), Amapá (R$ 937,07) e Pará. Em todo o País, os preços médios mais caros estão nos Estados nortistas, no Rio de Janeiro (R$ 1.091,10), Santa Catarina (R$ 1.042,29), São Paulo (R$ 1.040,97), Distrito Federal (R$ 998,53), Paraná (R$ 950,70), Mato Grosso do Sul (R$ 953,11) e Mato Grosso (R$ 941,25). Os valores também consideram a desoneração da folha. No percentual obtido com o acúmulo das variações dos últimos doze meses, os resultados que mais chamaram a atenção estão em Santa Catarina (10,08%), Alagoas (7,71%), Sergipe (6,98%), Amazonas (6,55%), Piauí (6,33%), Rio Grande do Sul (6,16%) e Espírito Santo (6,06%).
Em relação aos percentuais acumulados em 2015 os destaques vão para o comportamento dos indicadores de Sergipe (6,96%) e de Santa Catarina (7,86%). Na avaliação das variações de preço apresentadas pelas regiões o IBGE evidenciou, em ordem, o Sul (1,24%), o Centro-Oeste (1,08%), o Norte (0,75%), o Nordeste (0,65%) e o Sudeste (0,43%). No entanto, o valor médio mais caro do m², com a desoneração, é o do Sudeste (R$ 998,96), seguido dos preços alcançados no Sul (R$ 968,31), Norte (R$ 950,03), Centro-Oeste (R$ 950,34) e Nordeste (R$ 878,54).

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