Analisando os que proferem tal termo, e categorizando os viés políticos partidário, descobri uma coisa interessante sobre petistas, mais especialmente a esquerda em essência, dos quais fazem parte, nesta manhã.

Primeiro, a escolha do nome. Não seria Lula Solto? Não. Lula livre é mais abrangente, sai um pouco do viés criminal e permanece na paixão, característico de doutrina, religião, pensamento e no vitimismo. A ideia é: ele deve ser intocável, é santo, é onipotente, ele representa o povo, não no viés representativo, mas sim no pensamento.

Veja algumas frases publicitárias, proferidas por Lula, antes de sua prisão e publicada nas redes:

“Vão me calar, mas falarei através de vocês” – “Vão tirar minhas pernas, mas vou continuar andando com a de vocês” – “Eles pode fazer  o que quiser conosco, mas nossas ideias já estão no ar” – “Querem que não existe mais meus pensamentos, mas eu pensarei pela cabeça de vocês”.

Os políticos, que sabem o que estão fazendo, dão combustível aos que militam por paixão, oferecendo-lhes representatividade a abertura no parlamento, enquanto tentam sustentam a chance de ainda continuar no poder. E sempre defendo a tese de que não há crimes e não há provas.

Petista, notoriamente de ideologia esquerda, critica o judiciário dizendo ser parcial, mas critica, não contra a impunidade, mas defendendo que os que foram presos sejam soltos, especialmente lula, por ser onipotente e por que “outros bandidos ainda estão soltos”.

Diversas faixas com a escrita “Lula Livre” levam logo embaixo: “e os companheiros, Genuíno e Dirceu também”.

Seria isso coerente? Criticar o Judiciário por prender muitos petistas ou pessoas aliadas à Lula, mas defender a soltura deles, e não a prisão dos outros que necessitam ser presos por atos condenáveis?

Ou querem que prendam mais os outros, e, os que, tenham o mesmo pensamento, fiquem livres, continuando sendo parcial?

Seria mais coerente gritar aos ventos em defesa da imparcialidade da justiça, e não criticar a parcialidade, mas defender que a mesma seja parcial ao ignorar seus ídolos. Tudo é uma farsa.

Por: Jorge Clésio