Casal de idosos é assaltado dentro da própria casa na Zona Rural de Canaã dos Carajás

Gado Criado nas Ruas de Canaã dos Carajás

O céu ainda estava escuro quando o senhor Manoel de Souza, começou a ouvir os latidos incontrolados do seu cão. Achando a situação estranha, o idoso de 72 anos levantou e foi para fora da casa verificar o motivo pelo qual os latidos não sessavam. “O cachorro estava muito bravo e eu fui saber o que era, fui lá para fora só com a lanterna na mão, olhei tudo ao redor e a única coisa estranha que eu notei foi um mal cheiro que estava no local, achei até que fosse algum bicho do mato. Continuei procurando ao redor da casa até que percebi algo escondido embaixo da mesa. Mas foi quando eu cheguei perto da minha camionete que alguém saltou nas minhas costas e agarrou no meu pescoço, para mim, esse foi o maior momento de terror”.

O casal de idosos reside na VS-52, distante cerca de 20 quilômetros do núcleo urbano de Canaã dos Carajás. Após ser atacado por um dos bandidos, seu Manoel foi levado para dentro de casa onde estava a esposa de 67 anos. Sob ameaças, as vítimas foram amarradas enquanto um grupo de quatro homens roubavam todos os objetos de valor de dentro da residência. “Depois que um deles saltou nas minhas costas, ele falou, não te mexe que é assalto nós não vamos te machucar, não vamos te matar, só queremos as coisas. Daí, eu disse, então não judia de mim desse tanto, eu sou um idoso. Eles amarraram a gente dentro do quarto, e falavam que iam estourar nossas cabeças. Amarraram nossas mãos, pés, rostos. Ele levaram tudo de valor que acharam pela frente”, disse o idoso.

O crime ocorreu na madrugada do último domingo, 20. Após alguns minutos, os bandidos fugiram levando televisores, aparelhos celulares, utensílios domésticos, joias, dinheiro e a camionete das vítimas. O prejuízo ultrapassa os R$100 mil. No dia seguinte ao crime, a camionete foi localizada abandonada no município de Sapucaia. “Tudo o que eles viam pela frente e que tinha valor eles pegavam. Depenaram a minha casa. Eu fiquei com tanto medo, que não tive forças nem para vir antes aqui na delegacia para fazer o Boletim de Ocorrências”.

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