Parauapebas: Contratos de Terceiros e Parceiros

Por: Chico Brito

TERCEIROS & PARCEIROS
Parauapebas é uma cidade onde a maioria das escolas funciona em instalações precárias, em prédios alugados de terceiros (ou direi “parceiros”?), adaptados para tal. E a merenda servida aos alunos na atual gestão é Q-Suco e bolacha água e sal. Parauapebas não tem creches públicas. Aliás, tem duas, uma funcionando e outra que a Administração atual recebeu há mais de um ano, totalmente reformada, mas não foi posta em funcionamento até hoje.

ALUGANDO O PARAÍSO
A prefeitura de Parauapebas paga aluguéis estratosféricos, e muitos contratos de locação de imóveis são firmados com parentes de assessores do prefeito. Casas que no mercado chegariam quando muito a conseguir R$3 mil por mês locadas por assombrosos R$20 mil mensais. Casas para abrigar Postos de Saúde – e, claro, adaptações, que no mercado alcançariam R$2.500,00 mensais – alugadas por R$40 mil por mês.

VAMOS A MEIO BILHÃO
Com um orçamento que ultrapassou um bilhão e duzentos milhões no ano de 2017 e chegará a meio bilhão (ou muito próximo disto) em 2018, o prefeito municipal passou quase a metade do ano passado em peregrinação por Brasília “buscando recursos”. Resultou disto que Parauapebas ganhou uma ambulância, um veículo para o Conselho Tutelar e a promessa de dois singelos campos de futebol, em terrenos doados pela própria prefeitura.

MEIO MILHÃO SÓ PRA DOIS
Mas Parauapebas é a cidade em que um funcionário da prefeitura vai acabando de assumir a chefia do setor de Comunicação e criando uma web radio, com menos de um mês no cargo. E paga a esta dita cuja R$50 mil mensais. Ao final do ano tinha recebido apenas 171 acessos. Essa ASCOM gastou 15 milhões de reais em 2017. E praticamente todos os meios de comunicação na cidade (incluindo-se aí até grupos de Whatsapp) são pagos pela PMP.

FISCALIZAÇÃO: CADÊ?
Parauapebas retirou duas centenas de famílias dos alagados, na última enchente, que também tomou grande número de ruas por que as ruas não têm rede para escoamento de águas pluviais, como não tem, em sua grande maioria, rede de esgotos. E onde as tem são redes insuficientes por que foram projetadas para edificações simples mas estão repletas de altos edifícios, construções autorizadas pela prefeitura.

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