A dependência da mineração representa uma ameaça ao futuro do município de Parauapebas. Em campanha o atual prefeito Darci Lermen (PMDB), prometeu gerar emprego e renda no município, mas os indicadores do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho mostra que Parauapebas demitiu mais que contratou no primeiro trimestre.
Na cidade das oportunidades, a redução das 17 vagas de emprego é resultado de 1.386 admissões e de 1.403 demissões em março. No acumulado do primeiro trimestre de 2017, Parauapebas registrou o fechamento de 870 postos de trabalho com 4.271 desligamentos.
Um levantamento inédito do Portal Canaã, referência em indicadores, entre os setores que demitiram mais do que contrataram a construção civil demitiu mais de 1.349 e fechou 377 postos de emprego formal; serviço demitiu 1.328 empregados e fechou 274 vagas; extrativa mineral ficou com saldo negativo de 167 vagas; comércio demitiu 1.009 empregados e fechou 157 postos de trabalho e a agricultura fechou 4 vagas.
Reportagem/Portal Canaã