Parauapebas: A cidade da água que passa ‘sede’

A região do município de Parauapebas, na qual Canaã dos Carajás, outrora, já fez parte, é situada em um ecossistema potencialmente rico, do ponto de vista hidrográfico, a Amazônia, surtido de inúmeras qualidades e, paisagens de potenciais invejáveis.

A região do município de Parauapebas, na qual Canaã dos Carajás, outrora, já fez parte, é situada em um ecossistema potencialmente rico, do ponto de vista hidrográfico, a Amazônia, surtido de inúmeras qualidades e, paisagens de potenciais invejáveis.

Com uma área serrínea, Parauapebas está em um dos pontos mais estratégicos do sul do Pará, geograficamente, onde circula uma considerável rede hidrográfica em seu subsolo. A Cidade tem situada em toda a sua extensão o Rio Parauapebas, que leva seu nome, além de ser interrompidos ao meio por pelo menos três riachos, perenes, que escoam para o grande rio, rio este usado para captação de água para um boa parte da população, sendo o restante supridos por poços ligados aos lenções freáticos. Nesta ótica há exatos 12 meses, o então graduado em Engenharia de Produção, Jorge Clésio escreveu um ensaio com o título: Seca, se em Parauapebas seria problema de gestão, que foi reproduzido em alguns veículos noticiais, ganhando boa repercussão. No ensaio é exposto uma analogia sobre os potenciais hidrográficos, também, questionado a incapacidade do governo em gerenciar todas essas possibilidades.
O consumo de água em Parauapebas, de acordo o órgão provedor do serviço, é superior a 220 litros por pessoa, enquanto a média mundial é 120 per capita. Levando em consideração o desperdício e falta de racionamento aliada a falta de conscientização.

De Acordo, Jorge Clésio em artigo reproduzido no site Folha de Parauapebas, em Outubro de 2014 “Outro fator que garante o equilíbrio hídrico da região é a grande flora que ela comporta, a Floresta de Carajás, que garante a formação de riachos em seu interior, fortalecimento dos lençóis freáticos, que deságua no Rio Parauapebas criando assim um ciclo hídrico ininterruptível. “
No entanto, sabemos da estiagem e desequilíbrio climático que a região amazônica vem sofrendo, no tocante ao município de Parauapebas, que tem registrado um dos maiores índices de estiagem da história, e a incapacidade da gestão em garantir o acesso da água para todos, com todos estes potenciais hídricos e florísticos é necessário refletir sobre a questão.

A Seca em Parauapebas é uma das possibilidades não aplicável, mas a falta de diligência para tornar a água um bem comum, zelável, reaproveitável e preservada é evidente” – Jorge Clésio, 2014.

Da Redação do Portal Canaã

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