IML de Marabá e Parauapebas periciam corpos de vítimas de confronto em Pau D´Arco

Corpos de oito pessoas já foram identificados nesta quinta-feira, 25. Chacina aconteceu no município de Pau D'arco. Familiares das vítimas denunciam que há desaparecidos.

s corpos dos 10 agricultores mortos em confronto com as Polícias Civil e Militar na fazenda Santa Lúcia, no município de Pau D´Arco, no sudeste do Pará, na última quarta-feira (24), estão sendo submetidos a exame necroscópico na manhã desta quinta-feira (25).

Nove homens e uma mulher morreram em um confronto com a polícia na fazenda Santa Lúcia, em Pau d’Arco na última quarta-feira (24). A Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Segup) disse que os policiais foram recebidos à bala quando tentavam cumprir 14 mandados de prisão contra suspeitos do assassinato de um vigilante da fazenda, no fim de abril.

Cinco corpos foram levados para o Centro de Perícias Científicas Renato Chaves de Marabá (CPC) e outros cinco para o Núcleo Avançado de Perícias de Parauapebas para agilizar a identificação das vítimas. Os trabalhos estão sendo concluídos e pelo menos oito vítimas já puderam ser identificadas.

De acordo com a assessoria do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPC), em Belém, os nomes das vítimas deverão ser informados até o fim da manhã desta quinta-feira. As armas apreendidas no local do crime também serão periciadas.

Uma equipe com três peritos do IML de Marabá seguiu para Redenção ainda na tarde da última quarta-feira, mas um profissional foi dispensado, já que os corpos foram removidos para o Hospital de Redenção, e por isso, não havia cena de crime para ser periciada.

Além do inquérito policial já aberto, os Ministérios Público Federal (MPF) e Estadual (MPPA) irão investigar o crime.

A fazenda foi invadida três vezes desde 2015. As equipes que participaram da operação vão responder a inquéritos policiais militares. De acordo com a Segup, dois delegados seguirão de Belém em direção a Pau D´Arco nesta quinta-feira (25) para acompanhar as investigações. Na tarde da última quarta-feira (24) o promotor Erick Fernandes começou a ouvir as famílias que estavam no local no momento em que ocorreu a operação da polícia.

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