Polícia Civil investiga crimes praticados por mulher presa por estelionato em Marabá

Doze pessoas, até o momento, registraram boletim de ocorrência, em Marabá, no sudeste do Estado, contra Maria de Lourdes Ferreira Lima, 45 anos, acusada do crime de estelionato. Ela foi presa no último dia 19, após os policiais civis receberem denúncia anônima por meio do Disque-Denúncia de Marabá sobre a atuação de Maria de Lourdes. “Ela era contumaz na prática de ludibriar as vítimas a realizarem empréstimos bancários com o objetivo de obter vantagem financeira. A investigada se apropriava de documentações pessoais das vítimas, realizava empréstimos junto às agências financeiras e não repassava os valores sacados a estas, apropriando-se, de forma fraudulenta, do dinheiro”, explica a delegada Simone Felinto.

Maria de Lourdes teve a prisão preventiva decretada pela Justiça de Marabá. Na noite desta terça-feira (24), a 12ª vítima da mulher esteve na Seccional de Marabá para formalizar o boletim de ocorrência de um fato ocorrido em 2016 após ter reconhecido a acusada por meio da imprensa. As pessoas vitimadas por Maria de Lourdes eram, em sua maioria, idosas com baixo grau de instrução, o que facilitava a perpetração do crime.

A Polícia Civil realizou investigações e conseguiu localizar a acusada em um hotel no centro da cidade. Os agentes públicos efetuaram a detenção da investigada e fizeram a apreensão de vasto material usado nos golpes. O material serviu como prova para fundamentar a atuação de Maria de Lourdes em flagrante pelo crime previsto no artigo 171 do Código Penal Brasileiro (estelionato). As investigações continuarão para identificar outras vítimas do golpe.

O delegado Élcio Fidelis de Deus é o responsável pela investigação que contou com o apoio da 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil de Marabá e da Superintendência Regional do Sudeste do Pará. Segundo a delegada Simone Felinto, as investigações continuam. “Vamos à agência bancária requisitar alguns documentos de um saque que foi realizado em nome de uma das vítimas. Valor pouco maior que R$ 2 mil”, detalha a policial civil.

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