Poeira intensa na operação do Salobo pode provocar acidentes graves, diz sindicato

O Sindicato Metabase de Carajás divulgou um alerta sobre a poeira intensa na operação do projeto Salobo, da mineradora Vale, em Marabá. O questionamento do sindicato é sobre o excesso de poeira, e a falta de equipamentos para umidificação das vias.

De acordo com o sindicato, existe muita poeira no projeto Salobo que não deixa o operador enxergar um palmo na frente, sujeitando-se a acidentes graves e fatais, além de provocar sérios problemas nos pulmões com silicose.

Ainda de acordo com o sindicato, a empresa tem três caminhões-pipa para molhar o local, mas dois estão estragados e só um funciona. Adaptaram caminhões velhos (sucatão), transformando-os em “pipões”, que estão sempre parados

“Não conseguem molhar o local de operação e a poeira levantada é medonha. Recentemente, quase um acidente sério. Sem visibilidade, operador subiu em obstáculo para evitar que saia da estrada ou caia em barranco. Por pouco não revirava em tragédia que se anuncia pela omissão da empresa”, relatou o sindicato.

Vale

A Vale informou que todas as operações do Salobo passam por monitoramentos e controles que medem os níveis de particulados em suspensão. Os resultados são encaminhados anualmente ao órgão responsável e estão dentro dos parâmetros ambientais exigidos. A empresa cumpre também a Norma Regulamentadora 7, que rege a Segurança e Saúde Ocupacional Brasileira.

“A umectação das vias é intensa sendo utilizado três caminhões pipa na aspersão de água na mina. Apenas um dos veículos está em manutenção, porém há outros equipamentos atendendo a unidade que garantem a operação segura para os empregados. ”, diz a companhia em nota.

Redação do Portal Canaã

Receba as notícias do Portal Canaã

Siga nosso perfil no Google News

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *