Mesmo com falta de animais, férias coletivas da JBS prejudicam o mercado em Redenção e Marabá por falta de opções

Produtores também ficaram apreensivos com a parada temporária em duas plantas no Pará, temendo pelos problemas enfrentados pelo grupo no Brasil. Pastagens afetadas pela seca e pelas queimadas só se normalizarão nas próximas semanas, já que as chuvas voltaram ainda tímidas. Maior oferta de boi somente entre janeiro e fevereiro.

A empresa  JBS paralisou deu férias coletivas às unidades nos municípios de Marabá e Redenção, no Pará, alegando uma baixa oferta de animais no mercado.

Maurício Fraga Filho, presidente da Acripará, destaca que essa paralisação deixa uma questão psicológica para o mercado do boi, que influencia diretamente nas movimentações, embora haja, de fato, uma oferta escassa no estado.

Em Marabá, a concorrência é menor entre os frigoríficos. Já na região de Redenção, que possui mais plantas, os pecuaristas sentiram menos os efeitos, como conta Fraga Filho.

Ele destaca que os pecuaristas também demonstram preocupação em relação à situação da JBS em si, uma vez que esta situação, somada ao caso do Mato Grosso do Sul, traz insegurança para as negociações.

Os preços giram em torno de R$131/@ à vista e R$133/@ na região de Redenção. Para Marabá, as cotações são menores, já que o frete pesa mais.

A situação de menor oferta começou há cerca de 60 dias. A região, que costuma receber mais chuvas, está sob seca. Como o confinamento não é forte e os maiores trabalhos se dão no boi a pasto, essa questão influenciou relativamente no volume de animais.

Reportagem/Giovanni Lorenzon e Izadora Pimenta

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