Ibama multa garimpeiros em quase R$ 50 milhões no Pará

Operação de combate ao garimpo ilegal realizada pelo Ibama em conjunto com a Polícia Federal (PF), o ICMBio, a Força Aérea Brasileira (FAB) e a Policia Militar do Pará resultou na destruição de oito escavadeiras hidráulicas e um trator usados para exploração de ouro na Terra Indígena (TI) Munduruku e na Floresta Nacional (Flona) do Crepori, no sul do estado. Os agentes ambientais do Instituto aplicaram 33 autos de infração, que totalizam R$ 49,4 milhões, por destruição de florestas nativas e danos em Unidade de Conservação, entre outras irregularidades.

Cinco máquinas foram desativadas na primeira etapa da operação, iniciada na última quinta-feira (03/05) com a participação do Grupo Especializado de Fiscalização (GEF) do Ibama e do Comando de Operações Táticas (COT) da PF. A ação teve apoio de três helicópteros do Ibama e um da FAB. Na segunda etapa, realizada por agentes ambientais do GEF e do ICMBio, foram destruídas quatro escavadeiras hidráulicas.

A destruição de equipamentos foi determinada pela Justiça após denúncias de lideranças indígenas.

“A TI Munduruku e seu entorno são foco de intensa pressão do garimpo ilegal. A exploração de recursos naturais provoca o assoreamento de rios e igarapés, além da contaminação por mercúrio. Comunidades da região e animais são os principais atingidos pela destruição causada por garimpeiros”, diz o coordenador de Operações de Fiscalização, Roberto Cabral. A legislação proíbe o garimpo e a extração de madeira em Terras Indígenas.

A TI Munduruku tem 2,3 milhões de hectares e abriga cerca de 3,3 mil indígenas, segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Flona do Crepori, criada por Decreto em 2006, possui 740,6 mil hectares.

Com informações do Ibama.

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