Estado do Pará apresenta resultados positivos na Produção Indústrial (7,3%)

Com a queda de 2,4% da produção industrial nacional, oito dos quatorze locais pesquisados tiveram taxas negativas na passagem de dezembro de 2017 para janeiro de 2018, na série com ajuste sazonal.

As principais quedas foram no Paraná (-4,5%), que reverteu o avanço de 1,5% do mês anterior, Rio Grande do Sul (-3,5%), que devolveu parte da expansão de 10,1% em novembro e dezembro de 2017, e São Paulo (-3,3%), que cresceu 4,8% nos últimos dois meses do ano passado.

Ceará (-2,2%), Rio de Janeiro (-2,1%), Região Nordeste (-1,1%), Espírito Santo (-0,9%) e Santa Catarina (-0,1%) foram os outros locais com índices negativos em janeiro.

Os resultados positivos da indústria foram no Pará (7,3%), que caiu 1,5% em dezembro de 2017; Amazonas (7,1%), que acumulou avanço de 20,4% em dois meses consecutivos; Goiás (2,4%); Pernambuco (1,5%); Minas Gerais (1,4%) e Bahia (0,9%).

A publicação completa e o material de apoio da Pesquisa Industrial Mensal Regional estão à direita desta página.

Indicadores Conjunturais da Indústria
Resultados Regionais – Janeiro 2018
Locais  Variação (%)
Janeiro 2018/Dezembro 2017* Janeiro 2018/Janeiro 2017 Acumulado Janeiro-Janeiro Acumulado nos Últimos 12 Meses
Amazonas 7,1 32,7 32,7 6,1
Pará 7,3 14,1 14,1 10,1
Região Nordeste -1,1 0,4 0,4 -0,3
Ceará -2,2 4,9 4,9 2,7
Pernambuco 1,5 -2,4 -2,4 -2,3
Bahia 0,9 5,6 5,6 0,0
Minas Gerais 1,4 4,0 4,0 1,5
Espírito Santo -0,9 -7,8 -7,8 -0,1
Rio de Janeiro -2,1 5,1 5,1 4,2
São Paulo -3,3 7,5 7,5 3,9
Paraná -4,5 -1,8 -1,8 3,7
Santa Catarina -0,1 10,9 10,9 4,9
Rio Grande do Sul -3,5 6,6 6,6 0,9
Mato Grosso -0,4 -0,4 3,0
Goiás 2,4 3,0 3,0 3,3
Brasil -2,4 5,7 5,7 2,8
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria
* Série com Ajuste Sazonal

Ainda na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral para a indústria subiu 0,3% no trimestre encerrado em janeiro de 2018, frente ao nível do mês anterior, e manteve a trajetória de alta iniciada em abril de 2017. Dez locais apresentaram crescimento, com destaque para Amazonas (4,8%), Pará (2,4%), Rio Grande do Sul (2,0%), Minas Gerais (1,4%), Espírito Santo (0,9%) e Bahia (0,9%). As maiores quedas foram no Paraná (-1,3%), Goiás (-1,0%) e Rio de Janeiro (-1,0%).

Na comparação com igual mês de 2017, o setor industrial cresceu 5,7% em janeiro de 2018, com resultados positivos em 11 dos 15 locais pesquisados. Nesse mês, Amazonas (32,7%), Pará (14,1%) e Santa Catarina (10,9%) tiveram altas mais intensas, impulsionados, principalmente, pelos setores de bebidas e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, no primeiro local; de indústrias extrativas, no segundo; e de metalurgia, produtos alimentícios, produtos têxteis, produtos de metal e confecção de artigos de vestuário e acessórios, no último.

São Paulo (7,5%) e Rio Grande do Sul (6,6%) também tiveram altas acima da média nacional (5,7%), enquanto Bahia (5,6%), Rio de Janeiro (5,1%), Ceará (4,9%), Minas Gerais (4,0%), Goiás (3,0%) e Região Nordeste (0,4%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção nesse mês.

Espírito Santo (-7,8%) apontou o maior recuo em janeiro de 2018, pressionado, em grande parte, pelo comportamento negativo vindo dos setores de metalurgia, de indústrias extrativas e de produtos de minerais não metálicos. Os demais resultados negativos foram registrados em Pernambuco (-2,4%), Paraná (-1,8%) e Mato Grosso (-0,4%).

Na comparação do último trimestre de 2017 com o primeiro mês de 2018 (série sem ajuste sazonal), oito dos quinze locais pesquisados tiveram ganho de dinamismo, acompanhando o movimento do índice nacional, que passou de 4,9% para 5,7%. Nesse mesmo tipo de comparação, Amazonas (de 9,2% para 32,7%), Rio Grande do Sul (de -1,0% para 6,6%), Bahia (de -0,6% para 5,6%), Santa Catarina (de 7,5% para 10,9%), Pará (de 11,1% para 14,1%) e Minas Gerais (de 1,5% para 4,0%) apontaram os maiores avanços. Já Mato Grosso (de 11,8% para -0,4%), Goiás (de 10,6% para 3,0%), Espírito Santo (de -2,2% para -7,8%), Paraná (de 2,4% para -1,8%) e Rio de Janeiro (de 7,8% para 5,1%) apresentaram as principais perdas entre os dois períodos.

 

Indicadores da Produção Industrial
Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física – Resultados Regionais
(Base: Igual período do ano anterior)
Locais Variação Percentual (%)
1º Tri./2017 2º Tri./2017 3º Tri./2017 4º Tri./2017 Janeiro/2018
Amazonas 1,0 2,3 3,8 9,2 32,7
Pará 7,8 9,2 12,0 11,1 14,1
Região Nordeste -1,5 -2,2 1,6 0,0 0,4
Ceará -0,7 2,0 3,4 4,6 4,9
Pernambuco 6,0 -4,0 -2,8 -2,2 -2,4
Bahia -7,5 -5,7 6,8 -0,6 5,6
Minas Gerais 3,5 1,0 0,4 1,5 4,0
Espírito Santo 4,0 5,2 0,0 -2,2 -7,8
Rio de Janeiro 5,7 1,8 1,7 7,8 5,1
São Paulo 0,2 -0,2 5,3 8,1 7,5
Paraná 6,6 1,9 6,8 2,4 -1,8
Santa Catarina 5,5 1,3 4,2 7,5 10,9
Rio Grande do Sul 1,7 1,5 -1,7 -1,0 6,6
Mato Grosso 1,0 -3,5 6,9 11,8 -0,4
Goiás 6,7 -2,1 2,2 10,6 3,0
Brasil 1,3 0,4 3,1 4,9 5,7
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria

O acumulado dos últimos 12 meses (2,8%) teve a maior alta desde junho de 2011 (3,6%) e prosseguiu com a trajetória ascendente iniciada em junho de 2016 (-9,7%). Regionalmente, 11 dos 15 locais pesquisados mostraram altas em janeiro de 2018, mas apenas sete apontaram maior dinamismo frente aos índices de dezembro último, acompanhando o movimento da indústria nacional, que passou de 2,5% para 2,8%.

Amazonas (de 4,2% para 6,1%), Bahia (de -1,8% para 0,0%), Rio Grande do Sul (de 0,1% para 0,9%), São Paulo (de 3,5% para 3,9%) e Santa Catarina (de 4,6% para 4,9%) tiveram os maiores ganhos entre dezembro de 2017 e janeiro de 2018. Já as principais reduções entre os dois períodos ocorreram em Espírito Santo (de 1,7% para -0,1%), Pernambuco (de -0,9% para -2,3%), Mato Grosso (de 3,9% para 3,0%) e Paraná (de 4,4% para 3,7%).

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