Em Curionópolis produção de cobre da Avanco cai quase 9% no trimestre

A Avanco Resources registrou uma produção de cobre em concentrado de 3.016 toneladas, no primeiro trimestre deste ano, 8,9% menor do que a produção registrada no trimestre anterior, que foi de 3.309, mostra o relatório trimestral divulgado nesta segunda-feira (30). A única mina dessa mineradora australiana fica em Curionópolis.

A produção de ouro em concentrado caiu de 2.470 onças, no quarto trimestre de 2017, para 2.390 no primeiro trimestre deste ano. Contudo, o custo operacional teve bom desempenho, recuando de US$ 2,05 para US$ 1,70 por libra.

“A produção de cobre e ouro no primeiro trimestre foi menor do que no trimestre anterior devido a impedimentos à mineração na cava, que agora foram resolvidos”, disse a companhia, em nota. Com alterações no plano de mina, os teores minerados foram mais baixos e a área oeste da cava precisou ser desenvolvida.

Segundo a empresa, os custos de produção se beneficiaram do contrato de eletricidade de “mercado livre”, que foram parcialmente compensados pelos custos mais altos de mineração associados à produção de cobre mais baixa. A energia elétrica é responsável por aproximadamente 26% do custo de processamento, então a empresa migrou para um fornecedor de eletricidade no “mercado livre” com economias previstas de até 25% no fornecimento. “Além disso, houve aumento do consumo de diesel atribuído à maior distância de transporte”, diz o relatório.

Os custos globais unitários (AISC, na sigla em inglês) no trimestre foram mais altos, diz a empresa, devido ao volume menor de cobre vendido, créditos de ouro mais baixos e despesas atribuíveis às obras de construção de barragens de rejeitos. “Para compensar a flutuação do real, a Avanco optou por estabelecer uma estrutura de garantia, na qual o real não pode ser superior a R$ 3,20 para US$ 1 nem inferior a R$ 3,52 para US$ 1 em maio e junho de 2018”, afirma.

O fluxo de caixa livre das operações foi de US$ 5,72 milhões, com isso a mineradora tinha US$ 26,3 milhões em caixa no fim de março.

“O trimestre terminou em forte recuperação depois das dificuldades com detonações experimentadas no final de 2017. As metas planejadas de produção e desenvolvimento foram alcançadas, os empecilhos à mineração na cava, relatados no trimestre anterior, foram superados e o desenvolvimento da cava realinhado com o plano de lavra, visto que o segundo andar da cava foi estabelecido no nível um”, afirma o relatório.

Com isso, a mineradora conta agora com o equivalente a um mês de material para alimentar o moinho. “Esses estoques de ROM [minério bruto] criam um buffer de produção, mitigando os riscos de curto prazo para a produção, ao mesmo tempo em que facilitam a flexibilidade no planejamento da mina”, diz.

De acordo com o relatório, o desempenho da planta alcançou as previsões na maioria das métricas durante o trimestre. O teor de alimentação de cobre atingiu a meta, enquanto que a tonelagem moída, a taxa de recuperação na planta e a produção de cobre metálico excederam as metas. (Noticias de Mineração)

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