A faixa de meta de produção era de 13.500 a 14.000 toneladas de cobre e passou a ser de 14.000 a 14.150 toneladas. Enquanto que a faixa de produção de ouro foi de 9.750 a 10,500 onças para 11.500 a 11.750 onças.
Conforme o Relatório de Atividades do terceiro trimestre de 2017, o custo desembolsável, conhecido como C1, na mina foi de US$ 1,51 por libra nos primeiros nove meses do ano, que foi um centavo acima da faixa de meta anual de US$ 1,35 a US$ 1,50/lb e o custo operacional total (AISC) para o mesmo período foi de US$ 1,83/lb, três centavos acima da meta anual de US$ 1,65 a US$ 1,80/lb.
“A Companhia antecipa que os custos de caixa da unidade C1 para todo o ano 2017 serão entre US$ 1,55 e US$ 1,65/lb e o AISC entre US$ 1,85 e US$ 1,95/lb. No final do quarto trimestre, a Mina Antas produziu teores de minério inferiores aos previstos, além de uma parada de manutenção […] para realinhar o moinho”, diz a mineradora em nota.
O resultado desses dois fatores é que o estoque de minério se esgotou, a produção diminuiu e houve um aumento nos custos por libra de metal produzido. “Para aliviar a pressão sobre as operações a céu aberto e com as metas de produção de metal acima das esperadas, a administração tomou a decisão de reduzir a produção da planta no final de dezembro”, afirma a mineradora, que pretende recompor os estoques de minério lavrado antes da estação das chuvas.
A Avanco, que opera no Brasil por meio da subsidiária AVB Mineração, diz essa medida permite que a cava aberta alcance e consolide suas atividades de mineração antes da conclusão das atualizações de reservas minerais. Segundo a empresa, em uma parte da cava os teores são menores que o esperado, pois o veio é mais estreito
“À medida que o primeiro trimestre de 2018 avance, o acesso a áreas de maior teor na frente da Fase 2 da cava, fará com que a produção e os custos retornem ao normal, os estoques de ROM [minério lavrado] serão reconstruídos e a relação estéril/minério será menor nesse período”, afirma a Avanco.
