Belém é uma das capitais que tiveram queda na população, segundo IBGE 2017

Entre as capitais, somente Belém (Pará) e Rio Branco (Acre) tiveram queda na população - respectivamente de -1,42% e -0,18%.

O instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira (30) um levantamento realizado sobre estimativas de população dos municípios do país. Um quarto dos 5.570 municípios brasileiros (1.378 municípios) teve redução populacional. Entre as capitais, somente Belém (Pará) e Rio Branco (Acre) tiveram queda na população – respectivamente de -1,42% e -0,18%.

O IBGE destacou que quase ¼ (25%) dos municípios tiveram suas populações reduzidas entre 2016 e 2017. Esta tendência ocorreu, principalmente, no grupo de municípios com até 20 mil habitantes (32,5% ou 1.236 municípios). Em 2016, a população do país era estimada em pouco mais de 206 milhões habitantes. Neste período, 25% dos municípios tiveram suas populações reduzidas.

Segundo o IBGE, o conjunto das 27 capitais totaliza 49,4 milhões de habitantes, representando 23,8% da população do país. A maior taxa de crescimento geométrico entre as capitais, no período 2016-2017, foi a de Palmas (2,48%) e a menor, a de Porto Alegre, (0,26%).

Belém e Rio Branco foram as únicas capitais que apresentaram queda na população neste período – respectivamente -1,42% e -0,18% .Segundo a gerente de Estimativas e Projeção de População do IBGE, Izabel Marri, os resultados do cálculo das estimativas mostram a reorganização da população no território.

“Há uma tendência de deslocamento das pessoas que moram em pequenos municípios para cidades maiores em busca de melhores condições de vida e melhor acesso à educação e ao emprego”, explicou.

Metodologia
De acordo com o IBGE, a população de cada município brasileiro foi estimada por meio de um procedimento matemático. Tais estimativas são o resultado da distribuição das populações dos estados, projetadas por métodos demográficos, entre seus diversos munícipios.

O método de cálculo baseia-se na projeção da população estadual e na tendência de crescimento dos municípios, delineada pelas populações municipais captadas nos dois últimos Censos Demográficos (2000 e 2010). As estimativas municipais também incorporam alterações de limites territoriais municipais ocorridas após 2010.

As estimativas populacionais municipais são um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União no cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios e são referência para vários indicadores sociais, econômicos e demográficos. A divulgação anual obedece ao artigo 102 da Lei nº 8.443/1992 e à Lei complementar nº 143/2013.

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