A mais nova mineradora de ouro no Pará

A Cabral Gold estreou na Bolsa de Valores de Toronto no início de novembro e oferece duas boas vantagens a seus investidores: Alan Carter, um CEO com longa experiência em mineração no Brasil, e projetos maduros no Pará.

O principal projeto da nova empresa se chama Cuiú-Cuiú, na região de Tapajós, no Pará. Esse empreendimento já passou pela Magellan Minerals que, no fim de 2015, se desfez do ativo, considerado um projeto em estágio avançado de exploração, como pagamento a executivos da mineradora. Entre eles, o próprio Carter, que era CEO e fundador da Magellan. Esse projeto de ouro fica perto do Tocantinzinho, da Eldorado Gold.

Cuiú Cuiú tem estudos e pesquisas que mostram recursos da ordem de 1,5 milhão de onças de ouro a partir de minério com 1,2 gramas de ouro por tonelada. Esses recursos se baseiam em 26.000 metros de sondagem.

Antes do lançamento na TSX, a Cabral fez uma colocação de ações, sem intermediários, e venda de opções de compra para levantar um total de 4,16 milhões de dólares canadenses, cerca de R$ 10,7 milhões. Somente na terceira parcela de captação, no fim de outubro, foram levantados 559 mil dólares canadenses, quase US$ 1,5 milhão pela cotação de hoje. A mineradora diz que os fundos serão usados no desenvolvimento de Cuiú-Cuiú

De acordo com o website da Cabral, Carter tem mais de 25 anos de experiência em exploração mineral e trabalhou por sete anos na Rio Tinto na América do Sul e no Reino Unido, depois foi para a BHP. Daí em diante fundou várias mineradoras, entre elas a Magellan, que foi adquirida pela Anfield. Atualmente está no conselho da Anfield e da Altamira, empresas que possuem projeto de ouro no Brasil.

O projeto Cuiú-Cuiú consistem em vários depósitos de ouro em zonas de cisalhamento que ocorrem em rochas graníticas dentro de um complexo que tem o mesmo nome na região de Tapajós. Essa área foi conhecida devido a uma corrida do ouro no fim dos anos 1970 até os anos 1990. O website da Cabral cita o DNPM para dizer que de lá foram retiradas entre 20 milhões e 30 milhões de onças de ouro. Cuiú-Cuiú foi um dos primeiros e dos maiores garimpos em Tapajós.

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