Cargill abre 100 vagas de estágio remunerado para diversas cidades no Brasil; confira as oportunidades

A Cargill está com mais de 100 vagas abertas para o Programa de Estágio 2018. As oportunidades são para estudantes de nível superior que irão concluir seus cursos de quatro anos entre 12/2018 a 07/2020, nos estados da Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. Os interessados em concorrer à posição nessas localidades devem se candidatar até o dia 25 de abril no site 

Os cursos de interesses são: Administração, Agronomia, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Medicina Veterinária, Engenharias (Agronômica, Agrícola, Alimentos, Mecânica, Química, Produção), Zootecnia, Ciência Política, Direito e Relações Internacionais. E o processo seletivo envolve testes online, análise qualitativa e quantitativa das fichas de inscrição, avaliação online realizada pela Cia de Talentos e entrevista final, com início do estágio em julho de 2018.

Ao longo do programa, o estagiário terá o acompanhamento de um tutor que será responsável por seu desenvolvimento, orientará suas atividades e fará as avaliações semestrais. O auxílio é compatível com o mercado e os benefícios incluem assistência médica e odontológica, seguro de vida, vale alimentação ou refeitório no local e auxilio transporte.

Mudanças no Processo Seletivo da Cargill

No último ciclo do Programa de Estágio, que aconteceu entre junho e agosto de 2017, a Cargill empregou diversas mudanças em seu processo seletivo. Com o objetivo de ter uma maior diversidade entre os estagiários, em linha com as diretrizes locais e globais, foi possível a contratação de 40,1% de mulheres e o triplo de estudantes de faculdades com classificação com menos de quatro estrelas, segundo avaliação do MEC. Para isso, ficou definido que os candidatos não poderiam apontar onde estudam nos currículos nem para os recrutadores durante a entrevista final, o que fez com que fosse possível promover uma independência em relação ao aluno e a reputação das universidades. Dessa forma, os recrutadores puderam focar nas habilidades apresentadas pelo estudante.

Para Fernanda Araújo Silva, estagiária da área tributária da Cargill, o estágio é a possibilidade de ver na prática o que se aprende na faculdade e essas mudanças foram fundamentais para tornar o processo seletivo mais dinâmico. “O fato de o nome da faculdade que estudo ter sido omitido contribuiu bastante para a minha seleção. Muitas vezes as pessoas se impressionam com a instituição de ensino, mas sinceramente não é a instituição que fará de você um bom profissional. O talento e as habilidades requeridas para atuação não se encontram dentro da faculdade, mas sim dentro da pessoa. Torço para que os processos seletivos mudem e ocorram da mesma forma que o meu”, explica.

A gerente tributária da Cargill, Flavia Baruzzi Koiffman, também apoia a iniciativa. Segundo ela, a ausência dessa informação tira o viés, o preconceito ou predileção por uma universidade, de forma que o foco é integral no candidato, no seu perfil, vocação para a profissão, suas características pessoais, antes de qualquer juízo técnico. “Uma pessoa curiosa, interessada, protagonista de suas escolhas pode estudar em qualquer universidade. Nessa fase da carreira, entendo que o foco deve ser a pessoa, porque o refinamento das competências técnicas vem com o tempo e a experiência contribui para o desenvolvimento, potencializando o conhecimento adquirido na faculdade. Não acredito que seja o contrário”, ressalta. Para ela, a universidade pode propiciar um bom ambiente, colegas também de alto nível, mas sem vocação e dedicação dificilmente haverá bons resultados.

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