Porque os políticos não levam para o debate em suas plataformas o maior programa social, que é a geração de empregos e renda para região?

Esta é velha magica do me engana que ei gosto !

Empregos não se cria com demagogia e apenas de 4 em 4 anos .
Tem que ter muito trabalho, competência de imprimir políticas públicas sustentáveis e desenvolvimento regional.

E por aqui se especulam muito são cheios de propostas mirabolantes mas de concreto e sustentável pouco se tem feito para dar uma esperança a estes milhares de trabalhadores que andam pelas ruas dos municípios mineradores locais.

O desemprego não é novidade e nem é uma exclusividade dos municípios mineradores .

Existe os profissionais verdes claros e os verdes escuros e os descoloridos que vivem na clandestinidade trabalhando para tirar o sustento de suas familias.

Mas é possível que esta consequências nocivas de clandestinidade e exploração desta força de trabalho nunca tenham sido tão evidentes como são nos dias de hoje .

Difícil entender por que aqui a discussão desse tema seja tão silenciosa e todos sabem desta crítica situação com a quantidade de pessoas desempregadas e desempregadas em garimpos clandestinos com precária relações de trabalho , risco de acidentes e baixa qualidade de vida.

O Pará é o quarto estado mais desigual do Brssil onde o trabalho clandestino em garimpos e conflitos de terra se destacam entre as varias ausências do estado com politicas públicas básicas e sustentabilidade socioeconômica .

Ausência do estado é notada com naturalidade prla classe política dita dominante.

Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento sustentável , 1 % dos trabalhadores possuem uma renda digna para suprir suas necessidades e comparável a todo o resto da população do estado que trabalha de forma direta ou indireta na informalidade e forma clandestina e em precarias condições de acesso as politicas públicas de estado com educação, saúde , segurança e transporte .

Se ainda ficou difícil medir o tamanho do abismo, aí vai outro dado: apenas 700 mil pessoas abocanham uma oportunidade de emprego formal e representa fatia igual de renda a de 7 milhões dos paraenses mais pobres ou seja quase 89 % da população .

Características de um pobre estado rico em recursos naturais e extraordinária população de povo generoso e trabalhador.

É espantoso que o desemprego e a desigualdade por aqui não seja o principal assunto da corrida eleitoral e os políticos vêm com o mesmos discursos e mesma retórica de campanha anteriores explorando temas ja exaustivamente debatidos e sempre mal resolvidos e ignorados .

É espantoso e deplorável que a precariedade nas relações de trabalho e clandestinidade, falta de fiscalização e controle por parte das autoridades não seja o principal assunto da corrida eleitoral deste ano aqui na região em um cenário onde os profissionais sujeitam a situações degradantes do ser humano , correndo risco para sustentarem suas familias .
E sobrevivência pela falta de um planejamento de políticas publicas de desenvolvimento regional e novas alternativas para sustentabilidade econômica dos municípios.

As campanhas e coligações partidárias caminham em passos cada vez mais largos e pouquíssimos candidatos se manifestam em relação a isso que ê o maior impacto social no estado , notadamente na região mais rica que a região de Carajás .

Nas redes sociais, especialmente durante a Copa do Mundo, houve muitas comparações entre o Brasil e países como Suécia, Suíça e Japão.

Algumas dessas análises fora de hora publicadas até por economistas ou especialistas influentes chamam a atenção das pessoas que ficam perplexas com a indiferença dos nossos políticos.

Em todos comentários
Falava-se de IDH, de educação, de saúde, mas nenhuma menção sobre um fator em comum a todos esses povos bem-sucedidos: concentração de massa salarial e de renda.

Policas públicas descentralizadas de geração de empregos , renda , oportunidades e sustentabilidade econômica.

Arrisco que há um medo de se usar a palavra oportunidade e emprego .
Sustentabilidade econômica e desenvolvimento sustentável.

Há quem pense que combater o desemprego se faz com uma canetada e signifique que todo mundo deva ser rigorosamente igual, com o mesmo salário e as mesmas contas a pagar.

Enganoso pensamento!

No Pará às vezes é dito nos quatro cantos do estado e parece que é uma mera menção a gerar oportunidade e diminuir a desigualdade basta prometer e sua vontade já levando alguns a pensar sobre uma revolução no desenvolvimento local com ações no campo , agricultura familiar , reforma agrária e invasão de terra ou a fofoca espalhar e abrir mais um garimpo clandestino e por outro lado a classe de trabalhadores da indústria extrativa mineral já fica apreensiva e treme de medo de perder suas migalhas de privilégio conquistadas a duras penas durante estes 30 anos de sua existência e relações com as vizinhanças .

Dinamarca, Finlândia, Noruega , Canadá , Austrália e tantos outros são países que há tempos possuem políticas de combate ao desemprego e desigualdade na indústria extrativa mineral e nunca passaram por uma revolução bolchevique.

Projetos como “renda mínima”, bolsa familia com objetivo de transferência de renda e capazes de reduzir o buraco da extrema pobreza hoje são defendidos por economistas, estudiosos e até empresários de diferentes espectros ideológicos esta politica social .

Sendo que o maior programa social existem é a geração de empregos e renda.

É compreensível que saúde, educação e segurança naturalmente apareçam como prioridades para qualquer eleitor.

Mas se escavamos um pouquinho abaixo dessas demandas veremos que a oportunidade de emprego e a desigualdade entre a clafestinidade e a formalidade nas relações de trabalho está na raiz de todas elas.

Aumento da informalidade.
Precarização das relações de trabalho
Aumento da população carcerária.
Taxas de homicídio, população carcerária e mortalidade infantil crescem na medida em que aumenta o desemprego e a distância entre os empregos formais e os informais cladestinos de uma população migratória e trabalhadora . Já alfabetização, expectativa de vida e confiança nas outras pessoas aumentam em epoca de pleno emprego e geração de oportunidades de trabalho .

Em 2011, o professor escocês Richard Wilkinson, apresentou um estudo no qual mostrou como indicadores em todas essas áreas eram melhores nos lugares onde a riqueza é melhor distribuída e os recursos oriundos desta riqueza retornando para população .

Simplificando: claro que ter uma economia forte é importante, mas só isso não resolve.

Taxas de homicídio, população carcerária e mortalidade infantil crescem na medida em que aumenta a distância entre os empregados e os desempregados de uma população, inclusive em nas regiões mais ricas. Já alfabetização, expectativa de vida e confiança nas outras pessoas aumentam em épocas de melhor distribuição de renda e projetos sustentáveis mais igualitários.

Todos exemplos que estão diretamente ligados às áreas mais urgentes para os paraenses : transporte, segurança, educação e saúde.

A mobilidade social, ou seja, a capacidade de um indivíduo ser incluído econômicamente e sair da clafestinidade mudar sua qualidade de vida , também aumenta em projetos sustentáveis, visão cooperativa mais igualitários.

A falta de inclusão econômica do trabalhador que vive na clafestinidade e a desigualdade é o começo do fim da meritocracia e oportunidade

No Brasil é impossível dissociar essas duas coisas, a não ser por ignorância ou má fé.

Até mesmo problemas bem contemporâneos de saúde pública como a falta de saneamento básico e moradia estão ligados à má distribuição de riqueza.

Qualquer debate para resolver nossos problemas precisa passar sobre como reduzir nossa calamitosa falta de oportunidades e concentração de riquesa e capacidade de geração de empregos associados a mega projetos com alto grau de competitividade e automação.

Se o desemprego e desigualdade nas relações de trabalho consegue provocar danos em tantos municípios e regiões , não é difícil concluir que ela estraçalha a saúde, a educação , a segurança e a esperança de um futuro promissor e prosperidade.

Sera que estarmos condenados a viver de improviso.

Qualquer debate para resolver nossos problemas precisa passar sobre como reduzir nossa calamitosa concentração de renda e bolsões de miséria gerados pelo êxodo migratório com uma carga tributária das maiores do pais e retorno social pífio . Tributação progressiva, taxação de iluminação pública que não tem na prática , ICMS sobre energia , combustíveis o maior do pais , viver de renda clandestina , políticas de inclusão precária .

O maior imposto social que é a falta de oportunidades e o desemprego.

São muitas as propostas e os resultados que podem ser verificados em várias partes do estado .

Para se desviar do enfrentamento do desemprego e desigualdade nas relações de trabalho no Para , já ouvi que primeiro é preciso equilibrar as contas crescer o bolo para depois repartir.

Mas isto não acontece os recursos concentram e retornando apenas para corte .

Entretanto, esse argumento é que onde existe concentração de maior número de pessoas

A verdade é que o bolo é grande e pouquíssimos se lambuzam.

A história recente aponta que gastamos mal e nas idas e vindas do impostos escolhidos eles se perdem pelo caminho com subsídios para empresários, valor equivalente a oitocentos programas Bolsa Família e programas sociais eleitoreiro no estado

Há também um foco eleitoral e manutenção do poder .

Sempre há candidatos para bater nessa tecla e não faltará quem grite pedindo votos para reduzir a participação do Estado e os impostos, embora o tamanho do Estado esteja em descompasso com o desenvolvimento e nossa carga tributária sobre o PIB esteja abaixo da média .

A diferença é que o estado mais justos colocam o Estado para reduzir a concentração de renda na corte e uma redistribuição na susta.

No Pará l, é o contrário.

Quando se finge que tamanho desequilíbrio entre a corte e os rincões não existe ou é normal, a única promessa que será cumprida é a de que velhos problemas continuarão insolúveis. Ignorar a extrema concentração de renda e recursos na corte não é por acaso.

É uma estratégia para quem deseja que tudo permaneça como está.

Mais uma consequência da nossa imensa falta de desenvolvimento sustentável com verticalização da cadeia mineral geração de empregos e renda, diminuindo a desigualdade nas relações de trabalho.
Acabando com subemprego e empregos clandestinos

Ativar o compromisso com a geração de empregos e renda evitar o circo e improviso de propostas e debater politicas públicas de inclusão econômica geração de oportunidades.

Chega de encantador de serpentes.

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